Info DGEEC N.º2

N.º 2 | ABRIL 2023 ©DGEEC | 2023 Dashboard em Power BI Educação em Números | Portugal Observatório das Competências Digitais Eventos e Comunicações Rede Eurydice RGPD Publicações, Estudos e Inquéritos nas áreas da Educação, da Ciência e Tecnologia, e do Ensino Superior

Promover o sucesso e a motivação na aprendizagem da matemática e das ciências nas escolas Indicadores de endogamia académica nas instituições públicas de ensino universitário 2021/2022 Docentes do ensino superior integrados em unidades de I&D financiadas pela FCT Produção científica portuguesa 2001-2021: ODS Propinas e apoios financeiros existentes no ensino superior na Europa | 2022-2023 Empresas com mais despesa em atividades de I&D em 2021 Números-chave sobre o ensino das línguas nas escolas da Europa IPCTN21: Destaques sectoriais Despesa Nacional em I&D por área temática da ENEI 2014-2021 Situação após 3 anos dos alunos que ingressaram no 3.º ciclo do ensino básico 2020/2021 Prosseguimento de estudos entre os diplomados de cursos técnico superiores profissionais 2020/2021 Prosseguimento de estudos entre os diplomados de licenciatura 2020/2021 As Instituições Hospitalares com mais Despesa em Atividades de I&D em 2021 Perfil do Pessoal Não Docente do Ensino Superior - 2021/2022 Análise das classificações internas nos cursos científicohumanísticos 2017/2018 - 2020/2021 JANEIRO 2023 Calendário de Publicações MARÇO 2023 NESTA EDIÇÃO Secções Temáticas Educação Pré-escolar, Ensinos Básico e Secundário Ensino Superior Ciência, Tecnologia e Sociedade da Informação Estudos Rede Eurydice RGPD Inquéritos e Projetos a Decorrer Eventos e Comunicações Os Rostos da DGEEC P. 4 P. 6 P. 10 P. 21 P. 26 P. 30 P. 32 P. 35 P. 45 25 27 27 3 10 13 16 24 29 30 P. 22 P. 23 P. 24 P. 9 P. 13 P. 14 P. 28 P. 15 P. 29 P. 17 Inscritos, no 1.º ano pela 1.ª vez, em estabelecimentos de Ensino Superior, por forma de ingresso - 2021/2022 FEVEREIRO 2023 14 P. 16 3 6 6 P. 12 P. 7 P. 25 31 31 P. 8 P. 27 Dashboard Educação em Números Observatório das Competências Digitais Espaço Opinião - Avaliação Info DGEEC Em destaque P. 5 P. 11 P. 47

DIREÇÃO-GERAL DE ESTATÍSTICAS DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Ministério da Educação Av. 24 de julho, n.º 134 1399-054 Lisboa, PORTUGAL Tel: +351 213 949 200 www.dgeec.mec.pt dgeec@dgeec.medu.pt comunicacao@dgeec.medu.pt Contactos Celine Mestre Info BOLETIM INFORMATIVO DA DGEEC Edição & Design N.º 2 Edição trimestral Nuno Neto Rodrigues Filomena Oliveira Direção NOTA DE ABERTURA Catarina Carreira e Ana Martins Diretora de Serviços de Estatísticas da Ciência e Tecnologia e da Sociedade da Informação (DSECTSI) e Chefe de Equipa para a Monitorização da Investigação e Desenvolvimento (EMID) Nesta 2ª edição do Boletim da DGEEC, mais do que elencar as publicações que se disponibilizaram, os estudos que preparámos, as operações estatísticas que estão em curso ou as que estão a finalizar, os processos e regras de validação, os cruzamentos entre bases de dados, entre outras atividades da DGEEC, queremos aproveitar o momento para destacar o trabalho que os profissionais desta casa, e se nos permitem, em particular da equipa da ‘Ciência, Tecnologia e Sociedade da Informação’ desenvolvem em prol da comunidade científica, e dos utilizadores dos dados e da informação que produzimos. Além do rigor e compromisso que demonstram com o serviço público, assegurando não só a boa execução das atividades, como o cumprimento de todos os prazos e compromissos nas áreas de atuação desta Direção de Serviços, demonstram excelentes capacidades de colaboração e de trabalho em equipa, características que vão muito além dos seus conhecimentos técnicos. Desempenharam e desempenham um papel crucial nas áreas de atuação da Ciência, Tecnologia e Sociedade da Informação, que é parte constituinte do trabalho da DGEEC. Estamos confiantes de que continuarão a fazê-lo no futuro. Deixamos também o nosso agradecimento a todas as entidades que respondem às nossas solicitações, e que permitem a regular produção e divulgação da informação.

Educação Pré-escolar, Ensinos Básico e Secundário

Alunos Docentes Não Docentes Estabelecimentos DASHBOARD EDUCAÇÃO EM NÚMEROS PORTUGAL A DGEEC disponibilizou um Dashboardem Power BI que contém informação acerca de Alunos, Recursos Humanos (Docentes e Não Docentes) e Estabelecimentos, relativos à Educação Pré-escolar e aos Ensinos Básico e Secundário. 5 Aceda ao Dashboard Através deste dashboard, o utilizador pode selecionar as categorias das diversas variáveis e assim efetuar os cruzamentos que lhe permitem obter a informação personalizada do seu interesse. A informação é suscetível de ser visualizada por: • Alunos: natureza e localização geográfica do estabelecimento onde se encontram matriculados (NUTS I, II, III e município), ano letivo, nível, ciclo, oferta de educação e formação, orientação, ano de escolaridade, sexo e idade; • Recursos Humanos: natureza e localização geográfica do estabelecimento onde exercem funções (NUTS I, II, III e município), ano letivo, nível/ciclo de docência (Docentes), grupo de recrutamento (Docentes), funções (Docentes), habilitações académicas, vínculo contratual (estabelecimentos públicos do Ministério da Educação), sexo e grupo etário; • Estabelecimentos: natureza, localização geográfica (NUTS I, II, III e município) e tipologia; Os dados têm o nível de desagregação geográfica máxima por municípioe referem-se a Portugal. As séries temporais apresentadas remontam a 2009/2010 no caso dos Alunos, a 2014/2015 no caso dos Recursos Humanos e a 2013/2014 no caso dos Estabelecimentos. Este dashboard, contempla assim a maior parte dos indicadores presentes nas Estatísticas da Educação, Regiões em Números, Perfil do Aluno e Perfil do Docente, em matéria da educação pré-escolar, ensinos básico e secundário, e permite todas as combinações possíveis de variáveis, constituindo-se por isso uma mais valia e uma inovação na forma de apresentação de informação estatística. Info N.º 2 Abril 2023 Outros indicadores tais como conclusões, taxas de transição/conclusão, taxas de retenção e desistência e taxas de escolarização, são também suscetíveis de desagregação por geografia e nível de ensino/ciclo de estudos, bem como por natureza e ano de escolaridade (três primeiros indicadores).

Ensino Superior

PERFIL DO PESSOAL NÃO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR - 2021/2022 7 Aceda à Publicação Esta publicação divulga informação estatística sobre o pessoal não docente a exercer funções (administrativas, técnicas, de apoio, operacionais ou serviços de ação social) nos estabelecimentos de ensino superior (público e privado) no ano letivo de 2021/2022. No ensino público, apresentam-se dados dos anos letivos de 2016/2017 e de 2021/2022. 83% Público 17% Privado • Em 2021/2022, existiam 18 688 não docentes em estabelecimentos de ensino superior (mais 438 do que no ano anterior), dos quais: 15 484 em estabelecimentos do ensino público (83%) e 3 204 em estabelecimentos de ensino privado (17%). • Em 2021/2022, 36% do pessoal não docente era detentor do grau de Licenciado (25% com diploma de Licenciatura Pré-Bolonha e 11% com diploma de Licenciatura 1.º Ciclo). 25% do pessoal não docente tinha diploma do ensino secundário e 3% deste pessoal tinha, como habilitação académica, um Doutoramento. • Nos estabelecimentos de ensino público, em 2021/2022, 41% do pessoal não docente pertencia à categoria de técnico superior, 25% à de assistente técnico e 20% à de assistente operacional. • Em termos gerais, o pessoal não docente era maioritariamente do sexo feminino (68%), não se verificando diferenças por tipo de ensino (universitário e politécnico). Distribuição percentual do pessoal não docente, por natureza, 2021/2022 (%) Distribuição percentual do pessoal não docente, por habilitação académica, 2021/2022 (%) Info N.º 2 Abril 2023 Distribuição percentual do pessoal não docente, por grupo etário, 2021/2022 (%) • O pessoal não docente mais jovem(< 30 anos) representava 5% do total (931). O pessoal não docente com idade mais avançada(≥ 60 anos) representava 16% do total (2 943). Os grupos etários com maior expressão eram o 40-49 anos (6 036) e o 50-59 anos (5 922), representando cada um 32%. 3% 14% 25% 11% 1% 25% 21% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

INSCRITOS - FORMAS DE INGRESSO 8 Info N.º 2 Abril 2023 Aceda à Publicação Inscritos, no 1.º ano pela 1.ª vez, em estabelecimentos de Ensino Superior, por forma de ingresso, 2021/2022 A publicação apresenta resultados do Inquérito ao Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino Superior. Distribuição percentual dos inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez, em cursos de formação inicial do ensino superior por forma de ingresso, em 2012/2013 e 2021/2022 (%) • Em 2021/2022 estavam inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez, em cursos de formação inicial do ensino superior 97 771 alunos, mais 29 541 do que no ano letivo de 2012/2013. • A representatividade do regime geral de acesso diminuiu de 2012/2013 para 2021/2022, muito embora tenha havido um acréscimo em termos de valor absoluto. Para tal terá contribuído o surgimento de novas formas de ingresso no Ensino Superior, tais como o concurso especial para os estudantes internacionais e o concurso para acesso a um CTeSP (com a criação deste novo ciclo de curta duração). 68 230 64 334 66 089 74 656 73 888 79 653 80 905 85 174 97 145 97 771 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 90000 100000 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020 2020/2021 2021/2022 74,9% 9,9% 8,3% 6,9% 2012/2013 64,3% 11,0% 5,5% 5,0% 4,4% 9,8% 2021/2022 Regime Geral de acesso Mudança de curso/transferências Provas para maiores de 23 anos Titulares de diploma CET: 3,0% Titulares de outros cursos superiores: 2,8% Regimes especiais: 1,0% Acesso ao curso de medicina por titulares de grau de licenciado: 0,1% Regime Geral de acesso Mudança de instituição/curso Provas para maiores de 23 anos Concurso para acesso a um CTeSP Concurso especial para estudantes internacionais Regimes especiais: 3,0% Titulares de outros cursos superiores: 2,1% Titulares de diploma CTeSP: 2,0% Diplomados de vias profissionalizantes: 1,2% Sucessor de par instituição/ciclo de estudos: 1,1% Titulares de diploma CET: 0,2% Acesso ao curso de medicina por titulares de grau de licenciado: 0,1% 76 795 20 976 49 478 13 373 0 10 000 20 000 30 000 40 000 50 000 60 000 70 000 80 000 Público Privado 2021/2022 Total RGA Inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez, em cursos de formação inicial do ensino superior, 2012/2013 a 2021/2022 (N.º) Inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez, em cursos de formação inicial do ensino superior, por natureza, 2021/2022 (N.º) –Total e Regime geral de acesso

9 Aceda à Publicação INDICADORES DE ENDOGAMIA ACADÉMICA NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO • Em 2021/2022, a maioria dos docentes doutorados que ocupavam posições de carreira diplomou-se na mesma instituição em que lecionava (68%). Os que obtiveram o seu doutoramento numa instituição diferente, portuguesa ou estrangeira, representavam 14% e 19%, respetivamente. Info N.º 2 Abril 2023 Esta publicação apresenta os principais resultados da análise sobre a endogamia académica nas instituições públicas de ensino superior universitário, no ano letivo 2021/2022, mensurada através da percentagem de docentes de carreira doutorados (professor catedrático, professor associado ou professor auxiliar) que obtiveram o seu grau de doutor na mesma instituição de ensino superior onde lecionavam nesse ano. 43% 70% 42% 65% 58% 78% 58% 49% 75% 45% 66% 60% 72% 73% 41% 13% 31% 16% 26% 7% 27% 26% 7% 32% 12% 18% 9% 15% 17% 17% 27% 19% 16% 15% 16% 25% 18% 23% 22% 22% 18% 12% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Na mesma IES onde leciona Noutra IES portuguesa Numa IES estrangeira Distribuição percentual dos docentes de carreira doutorados, por Instituição de Ensino Superior (IES) onde obtiveram o grau de Doutor, 2021/2022 (%) • A Universidade de Coimbra foi a instituição com a percentagem mais elevada de docentes de carreira que realizaram o seu doutoramento na própria instituição (78%), seguindo-se a Universidade de Lisboa (75%) e a Universidade do Porto (72%). No extremo oposto, surge a Universidade do Algarve, onde 42% dos docentes de carreira obtiveram o seu grau de Doutor na instituição. • A Universidade do Algarve e o ISCTE-IUL foram as instituições com maior percentagem de docentes de carreira doutorados no estrangeiro, com 27% e 25%, respetivamente. • Observou-se uma maior mobilidade académica entre os docentes de categorias mais próximas do topo da carreira, como professores catedráticos (39%) e professores associados (34%), do que entre os professores auxiliares (31%). 61% 66% 70% 10% 13% 15% 29% 21% 16% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Professor catedrático Professor associado Professor auxiliar Na mesma IES onde leciona Noutra IES portuguesa Numa IES estrangeira • Existe um maior número de docentes de carreira do sexo masculino que obtiveram o seu doutoramento em instituições diferentes da instituição onde lecionavam (35%) em comparação com os docentes de carreira do sexo feminino (29%). • As áreas CNAEF do doutoramento dos docentes de carreira que realizaram o seu curso na própria instituição onde lecionavam com percentagens mais elevadas foram a “Agricultura, silvicultura, pescas e ciências veterinárias”, a “Educação”, “Saúde e proteção social” e a de “Serviços” (entre 81% e 83%). As áreas das “Ciências naturais, matemática e estatística”, “Ciências sociais, jornalismo e informação” e “Tecnologias da informação e comunicação (TICs)” foram as que apresentaram percentagens mais baixas (entre 61% e 64%). Distribuição percentual dos docentes de carreira doutorados, por categoria profissional e por Instituição de Ensino Superior (IES) onde obtiveram o grau de Doutor, 2021/2022 (%) U. Coimbra 78% + U. Algarve 42% - % Docentes de carreira que realizaramo doutoramento na própria instituição, 2021/2022

Ciência, Tecnologia e Inovação

O Observatório das Competências Digitais (OCD), da responsabilidade da DGEEC, foi criado pelo Decreto-Lei n.º 156/2019 de 22 de outubro, é um instrumento de acompanhamento, de tratamento de dados e de análise de resultados sobre a evolução das competências digitais da população, a produção de novos conhecimentos nas áreas digitais e a capacidade de exploração do potencial social e económico dos mercados digitais. Desde a sua criação a DGEEC tem vindo a compilar e a disponibilizar indicadores relevantes para a monitorização das competências digitais em Portugal. Num trabalho mais recente, destaca-se a atualização da página do OCD, nomeadamente através da introdução de novos indicadores e da criação do separador “Saber+”, que contempla informação útil e complementar sobre a temática, e a introdução da desagregação por sexo, para alguns dos indicadores. Alguns indicadores recentemente publicados: REFORÇO DE COMPETÊNCIAS EM TIC NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA O separador Saber+: 11 Info N.º 2 Abril 2023 RECURSOS HUMANOS EM ATIVIDADES I&D EM TIC INSCRITOS NO ENSINO SUPERIOR EM CURSOS STEM

12 Info N.º 2 Abril 2023 INSTITUIÇÕES HOSPITALARES COMMAIS DESPESA EM ATIVIDADES DE I&D EM 2021 Publicação apurada a partir do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN21). Aceda à Publicação • As 20 instituições hospitalares públicas e privadas incluídas na lista representaram 93% da despesa do subsetor hospitalar em I&D, com um investimento total de 71 milhões de euros (cerca de mais 16 milhões do que em 2020). A maior parte da despesa em I&D naquelas instituições hospitalares foi executada no âmbito das ciências médicas e da saúde, particularmente no domínio da medicina clínica. • Em termos de recursos humanos, estas instituições abrangeram 92% dos 789 investigadores (em ETI) do subsetor hospitalar e, na sua maioria, eram do sexo feminino. Nota(s): - ETI: Equivalente a Tempo Integral. - n.a.: Não autorizado. - O Grupo CUF corresponde à entidade hospitalar anteriormente designada por Grupo José de Mello, SGPS, S.A. Ciências exatas e naturais 5% Ciências da engenharia e tecnologias 1% Ciências médicas e da saúde 92% Ciências sociais 2% Domínio de investigação e desenvolvimento Medicina básica 4% Medicina clínica 76% Ciências da saúde 18% Outras ciências médicas 2% Ciências médicas e da saúde 282 (ETI) 31% 628 (ETI) 69% 0 100 200 300 400 500 600 700 Homens Mulheres ETI Sexo Recursos humanos das 20 instituições hospitalares com mais despesa em atividades de I&D, por sexo, 2021 (ETI e %) Despesa das 20 instituições hospitalares com mais despesa em atividades de I&D, por domínio de investigação e desenvolvimento, 2021 (%) Instituições Hospitalares commais despesa em atividades de I&D, 2021 Posição Designação Despesa em I&D (Milhares €) Pessoal total (ETI) Investigadores (ETI) Doutorados (ETI) Total subsetor hospitalar 76 434 983,1 789,4 146 1 Centro Hospitalar Universitário de São João, E.P.E. 9 510 112,6 90,6 20,8 2 Centro Hospitalar Universitário do Porto, E.P.E. 9 396 101,8 79,6 17,3 3 Grupo Luz Saúde, S.A. 8 921 103,3 103,3 2,5 4 Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, E.P.E. 8 625 106,1 91,4 8,5 5 Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. 6 441 73,5 44,7 13,7 6 Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, E.P.E. 4 435 54,8 44,6 15,4 7 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. 4 125 53,5 34,6 12,8 8 Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, E.P.E. 3 314 39,4 23 1,9 9 Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E. 2 983 93,2 72,3 31 10 Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. 2 001 25,1 23,5 3,2 11 Hospital de Braga, E.P.E. 1 972 20,6 17,6 1,6 12 Grupo CUF n.a. n.a. 15,7 0,6 13 Grupo Lusíadas, SGPS, S.A. 1 185 28 28 0 14 Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. 1 142 14,9 13,3 0,1 15 Hospital Garcia de Orta, E.P.E. 1 135 14,5 9,7 1,2 16 Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, E.P.E. 920 9,9 7,3 2,7 17 Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, EPERAM 903 13 10,6 1,4 18 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. 888 11,8 5 0,5 19 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 20 Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E.P.E. 752 10,4 10,2 0,4

DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR EM UNIDADES DE I&D FINANCIADAS PELA FCT A publicação “Docentes do ensino superior em unidades de I&D financiadas pela FCT”, apresenta a atualização do estudo sobre a participação dos docentes do ensino superior português em unidades de investigação. Neste trabalho procurou-se determinar a dimensão da população de docentes que, em simultâneo com a sua atividade letiva numa instituição de ensino superior, fazem parte de unidades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. (FCT). Aceda à Publicação 13 Destaca-se que: • Em 2021, 71% dos docentes de carreira faziam parte de unidades de I&D financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. (FCT); • Nos últimos anos, o ensino Politécnico registou um aumento de 9 pontos percentuais nos docentes de carreira em unidades de I&D. Info N.º 2 Abril 2023 29% 58% 44% 83% 31% 65% 46% 83% 33% 62% 54% 86% 0% 50% 100% Privado - Politécnico Privado - Universitário Público - Politécnico Público - Universitário Integrados em UID FCT (2021) Integrados em UID FCT (2018) Integrados em UID FCT (2016) Docentes de carreira em unidades de I&D da FCT, por subsistema de ensino (%) • A Universidade do Minho e a Universidade de Aveiro foram as instituições de ensino universitário com maior percentagem de docentes de carreira em unidades de I&D. • A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e o Politécnico do Cávado e do Ave foram as instituições de ensino politécnico com maior percentagem de docentes de carreira em unidades de I&D.

126 1 911 33 663 1 252 4 645 3 430 3 171 550 2 378 912 5 086 1 484 5 310 7 266 6 226 2 980 0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000 ERRADICAR A POBREZA ERRADICAR A FOME SAÚDE DE QUALIDADE EDUCAÇÃO DE QUALIDADE IGUALDADE DE GÉNERO ÁGUA POTÁVEL E SANEAMENTO ENERGIAS RENOVÁVEIS E ACESSÍVEIS TRABALHO DIGNO E CRESCIMENTO ECONÓMICO INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURAS REDUZIR AS DESIGUALDADES CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS AÇÃO CLIMÁTICA PROTEGER A VIDA MARINHA PROTEGER A VIDA TERRESTRE PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES N.º de publicações por ODS, 2017-2021 PRODUÇÃO CIENTÍFICA PORTUGUESA 2001-2021 | OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, com o objetivo de orientar ações em direção a um futuro mais sustentável para as pessoas e o planeta. São dezassete objetivos interconectados, que abrangem questões como erradicação da pobreza, saúde e educação de qualidade, igualdade de género, energia limpa, trabalho digno e crescimento económico, ação climática, entre outros. De acordo com Ban Ki-moon (antigo Secretário-Geral das Nações Unidas) os ODS “são a nossa visão comum para a Humanidade e um contrato social entre os líderes mundiais e os povos. São uma lista das coisas a fazer em nome dos povos e do planeta e um plano para o sucesso”. Tendo em conta o papel fundamental da ciência para se conseguir atingir os objetivos e metas associadas aos ODS, a DGEEC divulga pela primeira vez dados sobre a produção científica portuguesa sobre esta matéria. Os dados apresentados têm como fonte a base de dados Web of Science, produto da empresa Clarivate Analytics. A publicação principal contempla informação de 2001 a 2021 e a versão no formato de Destaque disponibiliza apenas os principais dados para o período de 2017-2021. Aceda à Publicação 14 No período de 2017-2021, destaca-se o seguinte: • 50% das publicações com participação portuguesa estão classificadas em algum dos ODS; • Em Portugal, 67% das publicações classificadas por ODS dizem respeito ao Objetivo 3 - SAÚDE DE QUALIDADE. Nesta área, foram publicados 33.663 artigos ou revisões científicas. Em segundo lugar, encontra-se o Objetivo 14 - PROTEGER A VIDA MARINHA, com 15% das publicações (7.266). O objetivo com menor representatividade é o Objetivo 1 - ERRADICAR A POBREZA, com 126 de publicações, representado 0,3% das publicações. Info N.º 2 Abril 2023

IPCTN21 –SETOR EMPRESAS 15 Aceda à Publicação As empresas com mais despesa em atividades de I&D em 2021 Publicação, com formato renovado, sobre os principais indicadores relativos às empresas com mais despesa em I&D em 2021, focando-se a concentração da despesa, à semelhança da metodologia adotada pelo Eurostat neste tipo de indicadores. • Empresas do Top 100 concentraram 53% da despesa, 37% do pessoal e 39% dos investigadores, do setor empresas. • Empresas do Top 100 foram responsáveis por cerca de 60% da despesa em I&D dos setores da Eletricidade, águas e resíduos e dos Serviços. Top 5 concentrou 20% da despesa em I&D do setor dos Serviços. • 62% da despesa em I&D dos Serviços intensivos em conhecimento e 52% da despesa da Indústria transformadora de alta e média alta tecnologia concentrou-se nas empresas do Top 100. • 86% da despesa em I&D das empresas com mais de 500 pessoas ao serviço concentrou-se no Top 100. • 42% da despesa em I&D com fundos provenientes do Estado foi executada pelas empresas do TOP 100, sendo também estas as responsáveis por 43% da despesa em I&D com fundos provenientes do estrangeiro. • Top 5 e 10 de empresas responsáveis por 36% da despesa em I&D no domínio das Ciências médicas e da saúde. • As empresas do TOP 100 concentram 39% das mulheres em I&D do setor Empresas. • 10% dos investigadores do setor pertencia ao Top 5 de empresas e 39% ao Top 100. • 41% dos mestres afetos a I&D eram de empresas do Top 100. Indicadores gerais de concentração da despesa e recursos humanos nos Top 5, 10, 50 e 100 de empresas com mais despesa em I&D, em relação ao total do setor Info N.º 2 Abril 2023 Despesa Recursos humanos • Atividade económica principal (CAE) • Intensidade tecnológica • Sexo • Dimensão da empresa • Função principal • Região NUTS II • Nível de escolaridade • Tipo de despesa • ETI médio • Origem do financiamento • Tipo de investigação • Domínio de I&D A publicação inclui indicadores gerais e de caraterização da despesa e dos recursos humanos por:

-21% 50% 52% 57% 60% 60% 68% 70% 72% 79% 86% 86% 93% 99% 110% 126% -50% 0% 50% 100% 150% Outras prioridades Economia do mar Tecnologias de produção e indústrias de processo Floresta Indústrias culturais e criativas Turismo Saúde Matérias-primas e materiais Transportes, mobilidade e logística Agroalimentar Água e ambiente Tecnologias de informação e comunicações Tecnologias de produção e indústrias de produto Energia Habitat Automóvel, aeronáutica e espaço DESPESA NACIONAL EM I&D POR TEMÁTICA DA ENEI (2014 -2021) 16 Informação sobre a despesa nacional em atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) segundo a classificação de temas de I&D definida na “Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente” (ENEI 2014). A informação apresentada foi recolhida através do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN), o instrumento estatístico oficial utilizado para a produção de informação sobre despesa e recursos humanos em atividades de I&D em Portugal. São apresentados nesta publicação dados agregados para o total nacional e desagregados para cada um dos quatro setores de execução de I&D conforme definidos no manual de Frascati (OCDE, 2015): Empresas, Estado, Ensino Superior e Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos (IPSFL). Distribuição da despesa em I&D nas áreas temáticas, por setor de execução, 2021 (%) Aceda à Publicação • 'Automóvel, aeronáutica e espaço' e 'Habitat' foram as áreas da ENEI com maior taxa de crescimento, entre 2014 e 2021. Info N.º 2 Abril 2023 • As "Tecnologias de informação e comunicações" e "Saúde" foram as áreas da Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (ENEI) onde se executou mais despesa em I&D. 23% 14% 22% 27% 31% 32% 37% 54% 60% 60% 67% 74% 78% 84% 84% 87% 74% 83% 62% 63% 67% 54% 43% 36% 35% 34% 26% 24% 20% 14% 15% 11% 15% 7% 11% 11% 4% 6% 0% 50% 100% Outras prioridades Turismo Economia do mar Água e ambiente Indústrias culturais e criativas Floresta Saúde Agroalimentar Matérias-primas e materiais Energia Habitat Transportes, mobilidade e logística Tecnologias de produção e indústrias de processo Automóvel, aeronáutica e espaço Tecnologias de produção e indústrias de produto Tecnologias de informação e comunicações Em junho de 2022, entrou em vigor a nova Estratégia Nacional para uma Especialização Inteligente - ENEI 2030, pelo que a presente publicação termina com esta edição. Este relatório é assim, a última atualização, com dados de 2021, do primeiro publicado pela DGEEC em agosto de 2018, Despesa nacional em I&D por área temática ENEI. Evolução da despesa em I&D por área temática, 2014 - 2021 (%)

IPCTN21 SETOR EMPRESAS: PRINCIPAIS INDICADORES DE I&D 2017-2021 17 Esta publicação destaca os principais indicadores de I&D em Portugal no setor Empresas, apresentando a evolução gráfica dos indicadores de despesa e de recursos humanos entre 2017 a 2021, elaborada com base nos resultados do IPCTN. Despesa em I&D Despesa em I&D no setor Empresas (milhões de euros) e % do PIB , 2017-2021 Aceda à Publicação • Entre 2017 e 2021, a despesa em I&D no setor de empresas teve um aumento de 65%, atingindo, em 2021, o montante de 2 154 M€ e representando 1% do PIB nacional, enquanto em 2017 o peso do PIB tinha sido de 0,67%. • As empresas dos setores da ‘Indústria transformadora’ e dos ‘Serviços’ foram as que mais contribuíram para a despesa e pessoal em I&D do setor, ao longo deste período, representando no seu conjunto e na generalidade mais de 95% deste investimento. • No que se refere aos recursos humanos em I&D, o comportamento neste período foi semelhante, com um crescimento de 57%, atingindo os 34 663 de pessoas afetas a atividades de I&D no setor em 2021, medido em Equivalente a Tempo Integral (ETI), o que representou 6,7 ‰ de permilagem de população ativa. • Relativamente ao pessoal em I&D, a distribuição por funçãotem sido semelhante ao longo do tempo, tendo cerca de 71% desempenhado funções de investigador, 24% de técnico e 5% de outro pessoal de apoio direto a I&D Info N.º 2 Abril 2023 1 303,5 1 424,6 1 570,5 1 843,6 2 153,6 0,67 0,70 0,74 0,92 1,00 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 2017 2018 2019 2020 2021 % do PIB Milhões de € milhões de € % do PIB Inclui indicadores por: • Atividade económica principal (CAE) • Tipo de despesa • Dimensão da empresa • Origem do financiamento • Classe da empresa • Tipo de investigação • Intensidade tecnológica • Domínio de I&D • Região NUTS II • Objetivo socioeconómico Recursos Humanos em I&D Inclui indicadores por: • Atividade económica principal (CAE) • Dimensão da empresa • Classe da empresa • Intensidade tecnológica • Região NUTS II • Função de I&D • Nível de escolaridade 22 022 23 662 26 793 30 872 34 663 4,4 4,7 5,2 6,1 6,7 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 0 10 000 20 000 30 000 40 000 2017 2018 2019 2020 2021 ؉ da Pop. Ativa ETI em ETI em ؉da Pop. Ativa Evolução dos recursos humanos em I&D (ETI) em ‰da população ativa

IPCTN21 SETOR ENSINO SUPERIOR: PRINCIPAIS INDICADORES DE I&D 2017-2021 18 Esta publicação destaca os principais indicadores de I&D em Portugal no setor Ensino Superior, apresentando a evolução gráfica dos indicadores de despesa e de recursos humanos entre 2017 a 2021, elaborada com base nos resultados do IPCTN. Despesa em I&D no setor Ensino superior (milhões de euros) e % do PIB , 2017-2021 Aceda à Publicação • Em 2021, a despesa em I&D atingiu o montante de 1 202 M€, representando 33% do total nacional e 0,56 % do PIB . No período em análise, observou-se um crescimento global da despesa em I&D, apenas com uma ligeira diminuição em 2020. • Em 2021, o número de pessoas afetas a atividades de I&D no setor Ensino Superior foi de 31 097, medido em Equivalente a Tempo Integral (ETI), representando 6,04 pessoas por mil ativos, valores que representaram 45% do pessoal total em I&D no país. Info N.º 2 Abril 2023 Inclui indicadores por: • Tipo de ensino • Função de I&D • Tipo de despesa • Nível de escolaridade • Origem do financiamento • Sexo • Tipo de I&D • Escalão etário • Áreas de I&D • Objetivo socioeconómico • Região (NUTSII) • Situação profissional • Nacionalidade Recursos Humanos em I&D Pessoal total em I&D no setor Ensino Superior, em ETI e permilagem da população ativa, 2017-2021 Distribuição dos investigadores (ETI) no setor Ensino Superior, por situação profissional, 2017-2021 • Os dados por situação profissional revelam que os bolseiros representaram a maior parcela dos recursos humanos em I&D neste setor. Contudo, o seu peso decresceu consideravelmente entre 2017 e 2021, de 44% para 37%, respetivamente, a favor do aumento dos investigadores integrados na carreira de Investigação Científica, que passaram de 6% para 18%. Os docentes em I&D representavam cerca de 33%, sendo residuais as restantes carreiras ou situações profissionais dos investigadores do setor Ensino Superior. 1 099,6 1 152,7 1 210,7 1 165,1 1 202,4 0,56 0,56 0,56 0,58 0,56 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0 200 400 600 800 1 000 1 200 1 400 2017 2018 2019 2020 2021 % do PIB Milhões de € Milhões de € % do PIB Despesa em I&D 30 078 31 451 31 556 31 505 31 097 6,0 6,2 6,2 6,3 6,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 0 9 000 18 000 27 000 36 000 2017 2018 2019 2020 2021 Pop.Ativa ‰ ETI ETI em‰ pop. ativa 44% 41% 37% 6% 14% 18% 10% 8% 7% 35% 32% 32% 5% 5% 6% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 2017 2 0 1 8 2019 2020 2021 Bolseiro Investigação científica Estudante Docente Outra Situação

IPCTN21 SETOR ESTADO: PRINCIPAIS INDICADORES DE I&D 2017-2021 19 Esta publicação destaca os principais indicadores de I&D em Portugal no setor Estado, apresentando a evolução gráfica dos indicadores de despesa e de recursos humanos entre 2017 a 2021, elaborada com base nos resultados do IPCTN. Despesa em I&D no setor Estado (milhões de euros) e % do PIB , 2017-2021 Aceda à Publicação • A despesa em I&D em 2021 atingiu o montante de 169 M€ no setor Estado, representando 5% do total nacional e 0,08% do PIB . • A despesa deste setor manteve-se relativamente estável ao longo do período em análise, no entanto destaca-se o aumento no subsetor hospitalar em 2021 (26% em relação ao ano anterior). Em 2021, a despesa em I&D dos Hospitais passou a representar 38% da despesa total do Estado. Info N.º 2 Abril 2023 Inclui indicadores por: • Tipo de entidade • Função de I&D • Tipo de despesa • Nível de escolaridade • Origem do financiamento • Sexo • Tipo de I&D • Escalão etário • Áreas de I&D • Objetivo socioeconómico • Região (NUTSII) • Situação profissional • Nacionalidade Recursos Humanos em I&D Pessoal total em I&D no setor Estado, em ETI e permilagem (‰) da população ativa, 2017-2021 • Em 2021, o número de pessoas afetas a atividades de I&D no setor Estado foi de 2 732, medido em Equivalente a Tempo Integral (ETI), representando 0,53 pessoas por mil ativos. Despesa em I&D 141,7 147,0 153,6 160,1 169,9 0,07% 0,07% 0,07% 0,08% 0,08% 0,00% 0,01% 0,02% 0,03% 0,04% 0,05% 0,06% 0,07% 0,08% 0,09% 0,0 30,0 60,0 90,0 120,0 150,0 180,0 2017 2018 2019 2020 2021 % do PIB Milhões de € Milhões € % do PIB 49,0 58,2 34,5 51,0 57,5 38,5 51,1 57,0 45,5 50,7 59,9 49,6 64,0 58,1 47,8 0 30 60 90 Hospitais Lab. Estado Outro Estado Hospitais Lab. Estado Outro Estado Hospitais Lab. Estado Outro Estado Hospitais Lab. Estado Outro Estado Hospitais Lab. Estado Outro Estado 2017 2018 2019 2020 2021 M€ Despesa em I&D no setor Estado, por tipo de entidade, 2017-2021 2211,6 2283,0 2314,5 2570,6 2732,3 0,44 0,45 0,45 0,51 0,53 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,0 1500,0 3000,0 2017 2018 2019 2020 2021 Pop.Ativa ‰ ETI em ETI em ؉Pop. Ativa

IPCTN21 SETOR IPSFL: PRINCIPAIS INDICADORES DE I&D 2017-2021 20 Esta publicação destaca os principais indicadores de I&D em Portugal no setor das Instituições Privadas sem Fins Lucrativos (IPSFL), apresentando a evolução gráfica dos indicadores de despesa e de recursos humanos entre 2017 a 2021, elaborada com base nos resultados do IPCTN. Despesa em I&D no setor IPSFL (milhões de euros) e % do PIB , 2017-2021 Aceda à Publicação • Em2021, a despesa em I&D atingiu o montante de 83,4 M€, representando 2,3% do total nacional e 0,04% do PIB . No período em análise, o setor das IPSFL duplicou a despesa em I&D, passando de 40,2 M€ em 2017 para 83,4 M€ em 2021 • Entre 2017 e 2021 notou-se um aumento em todos os tipos de investigação, sendo a investigação fundamental a que apresentou sempre um valor mais elevado (43,2 M€ em 2021). Contudo, em termos percentuais, este tipo de investigação tem vindo a diminuir, enquanto que a investigação aplicada e o desenvolvimento experimental apresentam ligeiros aumentos. Info N.º 2 Abril 2023 Inclui indicadores por: • Tipo de despesa • Função de I&D • Origem do financiamento • Nível de escolaridade • Tipo de I&D • Sexo • Áreas de I&D • Escalão etário • Objetivo socioeconómico • Região (NUTSII) • Situação profissional • Nacionalidade Recursos Humanos em I&D Pessoal total em I&D no setor IPSFL, em ETI e permilagem (‰) da população ativa, 2017-2021 • Em 2021, cerca de metade (46%) dos investigadores das IPSFL tinha entre “25 e 34 anos” (426,1 ETI). O segundo escalão mais representado foi o dos “35 aos 44 anos” (298,2 ETI), que assumiu 32%. Esta foi uma situação que se manteve desde 2017, em que os escalões mais jovens apresentaram valores mais elevados, o que, comparativamente a outros setores de execução, torna as IPSFL o setor com a percentagem mais elevada de investigadores jovens em Portugal. Despesa em I&D Distribuição da despesa em I&D no setor IPSFL, por tipo de investigação, 2017-2021 40,2 44,7 57,1 67,4 83,4 0,02 0,02 0,03 0,03 0,04 0,00 0,01 0,01 0,02 0,02 0,03 0,03 0,04 0,04 0,05 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 2017 2018 2019 2020 2021 % do PIB Milhões de € Milhões de € % do PIB 75% 70% 52% 19% 21% 36% 6% 9% 13% 0% 50% 100% 2017 2018 2019 2020 2021 Investigação fundamental Investigação aplicada Desenvolvimento experimental 4% 3% 5% 5% 48% 48% 48% 48% 46% 34% 33% 34% 30% 32% 10% 10% 12% 12% 12% 3% 4% 4% 4% 3% 0% 50% 100% 2017 2018 2019 2020 2021 < 25 25 - 34 35 - 44 45 - 54 55 - 64 > 64

Estudos

SITUAÇÃO 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Situação após 3 anos dos alunos que ingressam no 3.º Ciclo do Ensino Básico –2020/2021 O estudo centra-se no seguimento dos alunos que ingressaram no 3.º ciclo do ensino básico (3.º CEB) geral e/ou em cursos artísticos especializados no ano letivo 2018/19, analisando a sua situação três anos depois, no ano letivo 2020/21. Tem como intuito analisar em que medida a situação depende de variáveis como: a. Regiãoda escola em que o aluno frequenta o 3.º CEB (NUTS II); b. Natureza, pública ou privada, da escola em que o aluno frequenta o 3.º CEB; c. Sexodo aluno; d. Idadedo aluno no ano de ingresso no 3.º CEB; e. Escalão de Ação Social Escolar (ASE) do aluno no ano de ingresso no 3.º CEB. Este estudo vem complementar a série de estatísticas sobre o ingresso de alunos, quer em cursos cientifico-humanísticos, quer em cursos profissionais, e a sua situação após três anos. 22 Aceda ao Estudo Situação após 3 anos dos alunos que ingressaram no 3.º CEB, por ano de ingresso • A grande maioria dos alunos (89%) que ingressaram no 3.º CEB em 2018/19 concluíram este ciclo de ensino nos três anos previstos, dos quais 87% concluíram na mesma oferta de educação e formação em que entraram (curso geral ou curso artístico especializado) e 2% concluíram noutras ofertas de educação e formação, tais como, cursos de educação e formação (CEF), percursos integrados de educação e formação (PIEF), percursos curriculares alternativos (PCA) e cursos profissionais (CP). 87% Cursos gerais ou cursos artísticos especializados 2% Outras ofertas de educação e formação • A percentagem de alunos que conclui o 3.º CEB em três anos tem vindo a aumentar gradualmente nos anos mais recentes. Percentagemde alunos que ingressaramno 3.º CEB geral e /ou em cursos artísticos especializados e concluíram-no nos 3 anos previstos, por oferta de educação e formação do ensino básico, 2020/2021 Info N.º 2 Abril 2023 O objetivo é conhecer a situação destes alunos três anos depois, nomeadamente se: 1. Concluíram o 3.º CEB num curso geral e/ou em cursos artísticos especializados; 2. Concluíram o 3.º CEB noutras ofertas de educação e formação; 3. Não concluíram o 3.º CEB, mas continuavam matriculados num curso geral e/ou em cursos artísticos especializados; 4. Não concluíram o 3.º CEB, e estavam matriculados noutras ofertas de educação e formação do ensino básico; 5. Não concluíram o 3.º CEB e não foram encontrados como matriculados no ensino básico em Portugal Continental. 65% 68% 72% 76% 77% 83% 87% 5% 5% 4% 3% 4% 3% 2% 20% 18% 17% 15% 13% 9% 7% 5% 4% 4% 4% 4% 3% 1% 4% 4% 3% 3% 3% 3% 3% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Situação em 2014/15 (ingresso em 2012/13) Situação em 2015/16 (ingresso em 2013/14) Situação em 2016/17 (ingresso em 2014/15) Situação em 2017/18 (ingresso em 2015/16) Situação em 2018/19 (ingresso em 2016/17) Situação em 2019/20 (ingresso em 2017/18) Situação em 2020/21 (ingresso em 2018/19) Não encontrados como matriculados no 3.ºCEB Estavam matriculados no 3.º CEB noutras ofertas de educação e formação mas não concluíram Estavam matriculados no 3.º CEB geral e/ou em cursos artísticos especializados mas não concluíram Concluíram o 3.º CEB noutras ofertas de educação e formação Concluíram o 3.º CEB geral e/ou em cursos artísticos especializados

61% 58% 56% 58% 53% 38% 42% 43% 41% 46% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Situação em 2017/18 dos diplomados em 2016/17 Situação em 2018/19 dos diplomados em 2017/18 Situação em 2019/20 dos diplomados em 2018/19 Situação em 2020/21 dos diplomados em 2019/20 Situação em 2021/22 dos diplomados em 2020/21 Inscritos em CTeSP Inscritos em licenciatura Inscritos em mestrado integrado Inscritos noutro nível de formação superior N.º de diplomados PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS DIPLOMADOS CTeSP Prosseguimento de Estudos entre os Diplomados de Cursos Técnico Superiores Profissionais em 2020/2021 São apresentados, nesta publicação, os principais resultados estatísticos sobre o prosseguimento de estudos entre os diplomados em Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP), nas instituições portuguesas de ensino superior politécnico (públicas e privadas). • O total de alunos que se diplomam em CTeSP tem vindo a aumentar consistentemente, sendo já 5 162 em 2020/21. 23 Aceda ao Estudo • Entre os diplomados em 2020/21, 53% prosseguiram estudos para licenciatura. Info N.º 2 Abril 2023 • A maioria diplomou-se em instituições públicas (72%, em 2020/21), não existindo, nos anos mais recentes, grande diferença entre a percentagem de diplomados que prosseguiu estudos provenientes de instituições públicas ou instituições privadas. Situação no ano letivo seguinte dos diplomados em CTeSP, por subsistema de ensino, 2020/2021 8% 11% 22% 22% 42% 45% 47% 48% 55% 56% 57% 57% 58% 61% 66% 68% 76% 80% 6% 9% 5% 11% 2… 9% 5% 5% 3% 3% 3% 5% 2% 5% 4% 1% 4% 3% 3% 2% 3% 2% 4% 1% 100% 83% 78% 70% 67% 54% 47% 45% 46% 42% 41% 40% 38% 40% 35% 30% 31% 19% 17% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Universidade dos Açores Universidade da Madeira Universidade de Aveiro Instituto Politécnico do Cávado e do Ave Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro Universidade do Algarve Instituto Politécnico da Guarda Instituto Politécnico de Tomar Instituto Politécnico de Leiria Instituto Politécnico de Viana do Castelo Instituto Politécnico do Porto Instituto Politécnico de Setúbal Instituto Politécnico de Portalegre Instituto Politécnico de Coimbra Instituto Politécnico de Santarém Instituto Politécnico de Bragança Instituto Politécnico de Viseu Instituto Politécnico de Beja Instituto Politécnico de Castelo Branco Inscritos em licenciatura na mesma instituição Inscritos em licenciatura noutra instituição Inscritos noutro nível de formação superior Não encontrados no ensino superior Situação no ano letivo seguinte dos diplomados em CTeSP, por IES pública, 2020/2021

51% 25% 36% 13% 49% 74% 63% 86% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Universitário público Politécnico público Universitário privado Politécnico privado Inscritos em mestrado, doutoramento ou especialização pós-licenciatura Inscritos noutro nível de formação superior Não encontrados no ensino superior PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS DIPLOMADOS LICENCIATURA Prosseguimento de Estudos entre os Diplomados de Licenciatura em 2020/2021 Esta publicação apresenta os principais resultados da análise sobre o prosseguimento de estudos entre os diplomados de cursos de licenciatura em instituições de ensino superior portuguesas (públicas e privadas). Procura dar conta da sua situação um ano após a conclusão da licenciatura. • Entre os diplomados em 2020/21, 35% prosseguiram estudos para cursos de mestrado ou outros cursos superiores em 2021/22, não existindo grandes diferenças por sexo: 36% dos homens e 35% das mulheres. 24 Aceda ao Estudo Info N.º 2 Abril 2023 • Na generalidade, as regiões mais atrativas para o prosseguimento de estudos em 2021/22, de diplomados que se licenciaram em 2020/21 noutras regiões, foram Lisboa e o Porto. • Foram sobretudo os mais jovens que prosseguiram estudos superiores em 2021/22: 45% dos diplomados com idade igual ou inferior a 22 anos e 31% dos com 23 ou 24 anos. Nas faixas etárias mais avançadas, prosseguiram estudos em 2021/22, 15% dos diplomados com idades entre os 30 e os 39 anos e 16% dos diplomados com 40 e mais anos. Situação no ano letivo seguinte dos diplomados de licenciatura, por subsistema de ensino, 2020/2021 11% 25% 30% 32% 32% 36% 47% 50% 67% 73% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 89% 75% 69% 67% 66% 62% 52% 49% 33% 26% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Saúde e proteção social Tecnologias da informação e comunicação (TICs) Ciências empresariais, administração e direito Serviços Artes e humanidades Agricultura, silvicultura, pescas e ciências veterinárias Ciências sociais, jornalismo e informação Engenharia, indústrias transformadoras e construção Ciências naturais, matemática e estatística Educação Inscritos em mestrado, doutoramento ou especialização pós-licenciatura Inscritos noutro nível de formação superior Não encontrados no ensino superior N.º de diplomados Situação no ano letivo seguinte dos diplomados de licenciatura, por área de educação e formação, 2020/2021

CLASSIFICAÇÕES INTERNAS CCH Análise das classificações internas nos cursos científicohumanísticos em estabelecimentos públicos e privados de Portugal Continental, 2017/2018 - 2020/2021 O relatório apresenta os principais resultados de um estudo exploratório sobre as classificações internas finais obtidas nas diferentes disciplinas dos alunos de estabelecimentos públicos e privados dos cursos científico-humanísticos (CCH) do ensino secundário, nos anos letivos entre 2017/2018 e 2020/2021. Os indicadores foram calculados com desagregação por natureza do estabelecimento de ensino, por curso e por disciplina para os quatro anos letivos analisados. A fonte dos dados utilizados foi, para os alunos das escolas públicas, os dados reportados pelas escolas através dos sistemas de informação do Ministério de Educação, nomeadamente a MISI e o E360, e para os alunos das escolas privadas, na ausência desta informação nos mesmos sistemas de informação, a versão alargada da base de dados proveniente do Programa Informático dos Exames Nacionais do Ensino Secundário (ENES), compilada pelo Júri Nacional de Exames. 25 Aceda ao Estudo Média das classificações internas por tipo de disciplina nas escolas privadas, 2017/2018 –2020/2021 • Nas escolas privadas, nos últimos quatros anos letivos, a média total das classificações internas não ultrapassou os 17 valores. • As disciplinas anuais são o tipo de disciplina que registou classificações médias internas mais elevadas, que rondaram os 18 valores nos quatro anos analisados. Info N.º 2 Abril 2023 Média das classificações internas por tipo de disciplina nas escolas públicas, 2017/2018 –2020/2021 • Nos últimos quatros anos letivos, a média total das classificações internas das escolas públicas analisadas situou-se em cerca de 15 valores. • As disciplinas anuais são o tipo de disciplina que registou classificações médias internas mais elevadas, que rondaram os 17 valores nos quatro anos analisados. 14,1 14,1 14,4 14,9 13,8 13,9 14,3 14,5 16,8 16,8 16,9 17,1 14,5 14,5 14,8 15,1 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 2017/18 2018/19 2019/20 2020/21 Disciplinas Trienais Disciplinas Bienais Disciplinas Anuais Total 15,8 15,8 16,1 16,6 15,6 15,8 16,0 16,1 18,1 18,2 18,4 18,5 16,3 16,4 16,6 16,8 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 2017/18 2018/19 2019/20 2020/21 Disciplinas Trienais Disciplinas Bienais Disciplinas Anuais Total Disciplinas bienais Média 14,1 valores Disciplinas trienais Média 14,4 valores Disciplinas anuais (opcionais de 12.º ano, não sujeitas a exame) Média 16,9 valores Disciplinas bienais Média 15,9 valores Disciplinas trienais Média 16,1 valores Disciplinas anuais (opcionais de 12.º ano, não sujeitas a exame) Média 18,3 valores Disciplinas com moda de 20 valores nas escolas públicas e privadas, 2017/18 –2020/21 (N.º) •4 disciplinas Escolas Públicas •11 disciplinas Escolas Privadas

Rede Eurydice

Aceda à Publicação 27 Info N.º 2 Abril 2023 Tradução do relatório da Rede Eurydice que reporta informação qualitativa recolhida sobre políticas e medidas na área da educação em matemática e ciências, e dados relativos ao desempenho dos alunos obtidos por dois estudos internacionais de avaliação dos alunos: Trends in International Mathematics and Science Study (TIMSS) de 2019, da Associação Internacional para a Avaliação do Sucesso Escolar (IEA), e o inquérito Programme for International Student Assessment (PISA) de 2018, promovido pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (OCDE). Os resultados de inquéritos internacionais aos estudantes como o PISA conduzido pela OCDE mostram que, na UE-27, uma proporção considerável de jovens de 15 anos –cerca de 23% em 2018 –não atinge os níveis básicos de competências em matemática e em ciências. Quanto maior a proporção de alunos com baixo desempenho nos 1.º e 2.º ciclos, mais elevada será esta proporção no 3.º ciclo do ensino básico. Em Portugal, esta realidade verifica-se quando se trata da aprendizagem da matemática, mas o cenário inverte-se quando se trata da aprendizagem das ciências. PROMOVER O SUCESSO E A MOTIVAÇÃO NA APRENDIZAGEMDA MATEMÁTICA E DAS CIÊNCIAS NAS ESCOLAS Desempenho dos alunos a matemática e ciências nos ao longo dos anos de escolaridade I Embora as raparigas apresentem menor desempenho na aprendizagem da matemática do que os rapazes nos primeiros anos de escolaridade, verifica-se que essa diferença desaparece ao longo dos anos de escolaridade. Igualdade de géneros na aprendizagem da matemática II Portugal é o país que aloca mais horas ao ensino da matemática nos primeiros 4 anos de escolaridade obrigatória. Ensino da matemática III Aumentar o tempo consagrado à aprendizagem da matemática ou das ciências no 3.º ciclo do ensino básico, recorrendo a medidas de apoio para alunos com dificuldades de aprendizagem, permite aumentar o desempenho dos alunos. Os sistemas educativos que proporcionam um apoio à aprendizagem durante o horário escolar regular (em oposição ao apoio prestado apenas fora das horas regulares de aula) tendem a apresentar percentagens mais baixas de alunos com baixo desempenho em matemática e em ciências. Medidas de apoio às aprendizagens IV Contrariamente aos outros países, Portugal revela ter uma oferta suficiente de professores no ensino da matemática e das ciências. Oferta de professores de matemática e ciências VII À semelhança de França, Malta e Eslovénia, Portugal tem um ensino integrado da matemática e das ciências nos primeiros anos de escolaridade, passando a ter disciplinas científicas autónomas, mais tarde já no 3.º ciclo do ensino básico (tais como as ciências naturais e a físico-química). Uma ou mais disciplinas V • Portugal faz parte dos países (para além da Chéquia e de Espanha) que preconiza experiências de aprendizagem da matemática e das ciências, como é caso dos clubes ou de experiências em atividades extracurriculares. • Com o objetivo de identificar as necessidades individuais de aprendizagem dos alunos, em Portugal, as provas de aferição às competências científicas são realizadas nos 5.º e 8.º anos. Os estudos mostram que os países que implementam exames nacionais na matemática tendem a aumentar as competências básicas de numeracia nos alunos. Outros dados interessantes VIII Para reduzir a percentagem de alunos com fraco desempenho, a combinação de medidas políticas pode ser mais eficaz do que o desenvolvimento de ações isoladas, e de facto, Portugal é dos países que procurar combinar vários fatores para atingir esse objetivo. Medidas políticas que favorecem o desempenho dos alunos VI Professores de apoio educativo (CITE 1–2) Exames nacionais (CITE 1) Apoio educativo durante o horário escolar regular (CITE 2) Nenhuma destas medidas: EL, AL, BA, MK, TR Nota explicativa Os sistemas educativos em que menos de 20% dos alunos de 15 anos têm baixo desempenho a matemática são assinalados a verde. Combinação de medidas políticas e taxas de baixo desempenho em matemática, 2020/2021 Principais mensagens deste relatório:

RkJQdWJsaXNoZXIy MTg0MjEzNg==