Info DGEEC N.º2

Aceda à Publicação 29 NÚMEROS-CHAVE SOBRE O ENSINO DAS LÍNGUAS NA EUROPA | EDIÇÃO 2023 Considerado um dos relatórios mais emblemáticos da Rede Eurydice, por ser aquele que relembra alguns dos grandes princípios fundadores da Europa, que assentam na minoração das fronteiras, na união dos povos e na promoção da diversidade linguística. O retrato europeu é feito com base em 51 indicadores, que sublinham vários tópicos relevantes para a definição de políticas em torno desta temática, destacando-se, entre outros, a oferta disponível ao nível das línguas estrangeiras nos diversos países europeus (línguas oficiais, mas também as línguas regionais e minoritárias), os níveis de procura e preferências para uma ou outra língua, o tempo dedicado ao ensino e à aprendizagem, o apoio linguístico à população imigrante e a formação e a qualificação dos professores. Estes dados são complementados por dados do Eurostat e dados de dois inquéritos internacionais realizados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), sendo eles o Program for International Student Assessment (PISA) e o Teaching and Learning International Survey (TALIS) (ambos de 2018). Mais ideias gerais do relatório (em especial no que diz respeito a Portugal) • Entre 2013 e 2020, Portugal revela ter um aumento de pelo menos 30 pp (nos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico), no que respeita à percentagem de alunos que aprendem pelo menos uma língua estrangeira, motivo este que pode ser explicado pelo facto desta disciplina não ser oferta em 2013 no 1.º ciclo, e ter passado a ser obrigatória no ano letivo 2015/2016 nesse mesmo nível de ensino. • Em termos de panorama linguístico, os alunos do 3.º ciclo do ensino básico aprendem Inglês, e podem escolher entre o Alemão, o Francês e o Espanhol como 2.ª língua de opção (sendo o Francês a mais escolhida). • Já no ensino secundário, os alunos podem optar por continuar a aprender a 1ª língua estrangeira, a 2ª (Alemão, Francês ou Espanhol) ou optar por uma 3ª de entre as seguintes opções: Alemão, Francês, Espanhol. Mais recentemente, o Mandarim e o Italiano passaram também a ser uma oferta, mas mais como projetos-piloto. • As línguas clássicas aparecem apenas no currículo do ensino secundário como disciplina opcional para todos, para o caso do grego, e como opcional só para alguns, para o caso do latim. • Os professores portugueses tendem a participar mais em programas europeus de mobilidade com propósitos linguísticos, do que propriamente naqueles de âmbito regional ou local. Info N.º 2 Abril 2023

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