I&D | 25 anos de Estatísticas Oficiais em Portugal

I &D | 2 5 a n o s d e E s t a t í s t i c a s o f i c i a i s em P o r t u g a l P á g . | 1 3 relativa a atividades I&D, nomeadamente pelo interesse dos decisores políticos em identificarem o papel das instituições de ensino superior no esforço nacional de investigação. Com a aprovação pelo Grupo de Peritos Nacionais em Indicadores de Ciência e Tecnologia (NESTI17), esta versão do Manual foi disponibilizada em dezembro de 1987, após uma discussão que durou 2 anos desde a apresentação de um primeiro esboço no final de 1985. As dificuldades na recolha de informação rigorosa eram notórias e era reconhecido que, embora o Manual de Frascati fornecesse orientações gerais, a sua operacionalização era muito difícil, não havendo experiências nem orientações práticas que ajudassem à definição de formas coerentes de recolha dos dados. Em dezembro de 1985, o NESTI decidiu, na sua reunião anual, preparar um suplemento ao Manual de Frascati que abordasse estas questões e apresentasse recomendações para a melhoria prática da forma de inquirição, de modo a incluir o ensino superior. O documento intitulado “R&D Statistics and Output Measurement in the Higher Education Sector: Frascati Manual Supplement”, foi publicado em 1989 no “The Measurement of Scientific and Technological Activities Series”, da OCDE. No final da década de 80, tornava-se notória a necessidade de mais uma revisão ao Manual de Frascati, nomeadamente devido à rápida evolução dos sistemas nacionais de ciência e tecnologia e do próprio conhecimento científico. Emergiam novos temas e questões como a internacionalização da investigação, as questões ambientais, mas também os instrumentos disponíveis para a recolha e análise de dados, bem como a sua interação com outra informação estatística ligada à economia e indústria, bem como a necessidade de revisão das normas e das classificações internacionais aplicadas às estatísticas de I&D que constavam do Manual. A nova proposta de Manual revisto foi aprovada em outubro de 1991, numa conferência de peritos em que estiveram presentes, pela primeira vez, peritos dos países da Europa de Leste. A nova versão, que já incorporava grande parte do texto do suplemento sobre o ensino superior, constituiu a 5.ª versão do Manual, que foi adotada em 1993. A 6.ª revisão ocorreu para que se procedesse à atualização de várias classificações e pela crescente necessidade de dados sobre I&D no setor dos serviços, relativos à globalização das atividades e sobre os 17 National Experts on Science and Technology Indicators. Em 1989 a OCDE publica o suplemento ao Manual de Frascati intitulado “R&D Statistics and Output Measurement in the Higher Education Sector”.

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