I &D | 2 5 a n o s d e E s t a t í s t i c a s o f i c i a i s em P o r t u g a l P á g . | 1 4 recursos humanos afetos a I&D. O NESTI tomou a decisão de rever o Manual de Frascati em 1999, identificando 19 tópicos que foram trabalhados por pequenos grupos de trabalho, tendo levado à sua publicação, na sua 6.ª revisão, em finais de 2002. Nesta edição do Manual, foram reforçadas diversas recomendações metodológicas, designadamente medidas para aproximar as estatísticas de I&D ao Sistema de Contas Nacionais (SCN), o que levou, aliás, a que o SCN 2008 adotasse a definição de I&D de Frascati e tratasse estes investimentos como formação de capital. A 6.ª revisão incorporou também novas secções relativas a I&D em software, ciências e serviços sociais, System of National Accounts (SNA), globalização e cooperação em I&D, bem como exemplos detalhados sobre tipos de I&D. Também as orientações sobre o pessoal em I&D foram substancialmente revistas, incluindo novas propostas para comunicar dados por sexo e idade e foram introduzidas recomendações detalhadas sobre a disponibilização de informação ao nível das fontes de financiamento da I&D e de despesas extramuros com estas atividades. A última versão do Manual de Frascati, de 2015, é, em grande medida, o resultado da 6ª revisão e incorpora alterações significativas em termos de apresentação, cobertura e detalhe de recolha. Apesar desta mudança, a definição de I&D, mais clara e precisa, manteve-se coerente com a definição utilizada na edição anterior do Manual (2002) e manteve-se a cobertura do mesmo leque de atividades, o que permitiu minimizar a potencial necessidade de revisões das principais séries temporais de indicadores estatísticos de I&D. É a versão de 2015 do Manual de Frascati que ainda hoje se mantém em vigor. Portugal teve participação em alguns dos grupos de trabalho constituídos no âmbito desta revisão, tendo possibilidade de incorporar, logo no iPCTN’15, algumas das novas recomendações, nomeadamente a separação entre pessoal interno e pessoal externo a desenvolver I&D nas Unidades, porque, de certa forma, já o fazia nas inquirições anteriores. Tratou-se apenas de melhorar a forma como se fazia essa separação. A última versão do Manual de Frascati, de 2015, é, em grande medida, o resultado da 6.ª revisão (2002), e incorpora alterações significativas em termos de apresentação, cobertura e detalhe de recolha de dados. Portugal participou nos grupos de trabalho de revisão do Manual de Frascati de 2015, e algumas das novas recomendações começaram a ser incorporadas logo no IPCTN 2015.
RkJQdWJsaXNoZXIy MTg0MjEzNg==