InfoDGEEC1

Info As principais PUBLICAÇÕES decorrentes das operações estatísticas da DGEEC N.º 1 | JANEIRO 2023 Os principais INDICADORES em matéria de Educação, Ciência, Tecnologia e Sociedade de Informação ©DGEEC | 2023 Boletim trimestral da DGEEC Os principais ESTUDOS E EVENTOS organizados pela DGEEC

Education at a Glance 2022 Dotações Orçamentais para C&T e I&D 2022 Inquérito às NEE no Ensino Superior – Situação educativa do aluno 2022 A Produção Científica Mundial –Covid 19 2020-2021 A Organização do Ano Escolar na Europa – Ensinos Básico e Secundário 2022/2023 Recursos Humanos em TIC na Administração Pública 2020 Situação Secundário – Cursos CientíficoHumanísticos e Cursos Profissionais 2020/2021 A Produção Científica Portuguesa –Séries Estatísticas 2001-2021 Perfil do Aluno 2020/2021 Transformação Digital IUTIC 2021 Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) IUTIC 2020/2021 Regiões em Números - Educação 2020/2021 Perfil do Docente 2020/2021 Perfil do Docente – Análise Sectorial 2020/2021 Perfil do Docente do Ensino Superior 2021/2022 CIS2020: Sumários Estatísticos RAIDES21 –Principais Resultados –Inscritos 2021/2022 SETEMBRO 2022 Calendário de Publicações OUTUBRO 2022 Alunos Residentes em Portugal, Inscritos no Ensino Superior –Município de Residência vs do Estabelecimento 2021/2022 Indicadores Estruturais de Monitorização –Sistemas de Educação e Formação na Europa 2022 NOVEMBRO 2022 DEZEMBRO 2022 NESTA EDIÇÃO Secções Temáticas Sobre a DGEEC Educação Pré-escolar, Ensinos Básico e Secundário Ensino Superior Educação Pré-escolar, Ensinos Básico, Secundário, Pós-Secundário e Superior Ciência, Tecnologia e Inovação Sociedade da Informação Estudos Rede Eurydice Eventos e Comunicações P. 4 P. 7 P. 10 P. 16 P. 19 P. 25 P. 29 P. 31 P. 35 9 14 14 15 16 16 22 27 30 3 7 10 26 27 27 28 31 2 18 P. 17 P. 26 P. 27 P. 8 P. 18 P. 9 P. 11 P. 24 P. 12 P. 37 P. 21 P. 14 P. 22 P. 32 P. 28 P. 30 P. 22 P. 33 P. 13 Rumo à equidade e à inclusão no ensino superior IPCTN21 –Definitivos Situação após 1 ano dos inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez, no ensino superior (2013/2014-2020/2021) 21 22 P. 34 P. 15 27 P. 20

DIREÇÃO-GERAL DE ESTATÍSTICAS DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Ministério da Educação Av. 24 de julho, n.º 134 1399-054 Lisboa, PORTUGAL Tel: +351 213 949 200 www.dgeec.mec.pt dgeec@dgeec.medu.pt comunicacao@dgeec.medu.pt Contactos Celine Mestre Info BOLETIM TRIMESTRAL DA DGEEC Edição & Design N.º 1 Edição trimestral Nuno Neto Rodrigues Filomena Oliveira Direção NOTA DE ABERTURA Nuno Neto Rodrigues e Filomena Oliveira Diretor-Geral e Subdiretora-Geral da DGEEC A necessidade de dispor de informação estatística de qualidade e atual nos diversos domínios sociais, hoje em dia, é fundamental para a estruturação e o desenvolvimento das sociedades modernas. Decisores políticos, agentes das comunidades científicas e educativas, comunicação social e o público em geral, necessitam de meios para retratar e melhor conhecer e avaliar a eficácia dos diversos sistemas. Para que tudo isto suceda, torna-se necessário desenvolver e modernizar os processos de recolha, validação e produção de dados, analisar e encontrar novos elos de ligação entre diferentes fontes de informação, utilizar classificações, metodologias e conceitos harmonizados, sensibilizar e comprometer os diferentes agentes para o necessário reporte de informação fiável e de qualidade e adotar estratégias de comunicação estatística inovadoras e ajustadas aos diversos tipos de utilizadores. A DGEEC, enquanto entidade com delegação de competências do Instituto Nacional de Estatística para a produção de estatísticas oficiais nas áreas da Educação, Formação e Aprendizagem, Ciência e Tecnologia e Sociedade da Informação, mas também enquanto entidade responsável pelo desenvolvimento de projetos e estudos, tem um papel fundamental não só na produção e divulgação de informação nas suas áreas de competência, mas também na promoção do debate em torno das mesmas. O boletim informativo da DGEEC, que será divulgado com uma periodicidade trimestral, pretende constituir-se como uma ferramenta que, dando a conhecer as suas principais atividades e publicações disponibilizadas ao longo do ano, procura despertar o interesse dos utilizadores para um conhecimento mais aprofundado destas matérias, através da consulta à página da DGEEC. O nosso especial agradecimento a todos os dirigentes e trabalhadores da DGEEC, parceiros e participantes nos nossos inquéritos. Sem eles não seria possível produzir esta informação, que permite um melhor conhecimento nestes domínios. Um bem haja!

A DGEEC

SOBRE A DGEEC A Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência é um serviço central da administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa. • 3 unidades orgânicas nucleares • 3 unidades orgânicas flexíveis • 2 equipas multidisciplinares • Tem também uma Encarregada de Proteção de Dados, a Unidade Portuguesa da Rede Eurydice e a Assessoria de Comunicação Está estruturada em: Aceda às Atribuições da DGEEC Saiba mais sobre a DGEEC 1. Garantir a recolha, monitorização, tratamento, produção e divulgação de informação adequada, designadamente estatística, no quadro do Sistema Estatístico Nacional, e garantir o acesso dos utilizadores à mesma 2. Assegurar a adequada articulação com os serviços e entidades competentes no âmbito do Sistema Estatístico Nacional 3. Prestar apoio técnico estatístico em matéria de definição e estruturação das políticas, prioridades e objetivos das áreas governativas da ciência, tecnologia e ensino superior e educação 4. Elaborar, difundir e apoiar a criação de instrumentos estatísticos de planeamento e de avaliação das políticas e programas das áreas governativas da ciência, tecnologia e ensino superior e da educação, procedendo ao respetivo acompanhamento e avaliação 5. Desenvolver e coordenar estudos sobre os sistemas educativo, científico e tecnológico 6. Garantir, a nível nacional, a inquirição e observação dos instrumentos dos sistemas educativo, científico e tecnológico, definidos nos quadros europeu e na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) 7. Assegurar a articulação com estruturas congéneres, a nível nacional e internacional, tendo em vista a harmonização estatística e a intercomunicabilidade de dados, sem prejuízo das atribuições próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros 8. Assegurar o desempenho das atividades da Unidade Portuguesa da Rede Eurydice Organograma DGEEC A DGEEC, organismo tutelado pela área governativa da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e pela área governativa da Educação, está integrada no Sistema Estatístico Nacional, enquanto órgão delegado do Instituto Nacional de Estatística para a produção de informação relativa aos sistemas educativo e científico e tecnológico, e tem como principais atribuições: Info N.º 1 Jan. 2023 5 Direção Direção de Serviços de Estatísticas da Educação (DSEE) Divisão de Estatísticas do Ensino Superior (DEES) Divisão de Estatísticas do Ensino Básico e Secundário (DEEBS) Direção de Serviços de Estatísticas da Ciência e Tecnologia e da Sociedade de Informação (DSECTSI) Equipa para a Monitorização da Investigação e Desenvolvimento (EMID) Direção de Serviços de Administração Financeira e Recursos Humanos (DSAFRH) Equipa de Sistemas de Informação de Apoio à Produção de Estatísticas (ESIAPE) Encarregada de Proteção de Dados (EPD) Divisão de Estudos e de Gestão do Acesso a Dados para Investigação (DEGADI) Unidade Portuguesa da Rede Eurydice (UPRE) Assessoria de Comunicação (AC)

• Registo de alunos e diplomados do Ensino superior (RAIDES) • Total de inscritos, inscritos no 1.º ano pela 1.ª vez e diplomados • Estatísticas dos Recursos Humanos do Ensino Superior • Pessoal docente e não docente em funções nos estabelecimentos de ensino superior • Inquérito às Necessidades Especiais de Educação nos Estabelecimentos de Ensino Superior (NEES) • Situação educativa dos inscritos sinalizados com NEE pelos estabelecimentos de ensino superior • Recenseamento Escolar Anual (REA) • Alunos matriculados, resultados escolares, pessoal docente e não docente das escolas • Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) • Atividades de enriquecimento curricular nas escolas públicas do 1.º ciclo do ensino básico (inglês, atividade física e desportiva, música, teatro, entre outras) • Recursos Tecnológicos da Escolas (RTE) • Computadores, ligação à internet e equipamentos multimédia EDUCAÇÃO PRÉESCOLAR, ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO (recenseamento anual junto dos estabelecimentos de ensino público e privado do Continente) ENSINOSUPERIOR (recenseamento anual junto dos estabelecimentos de ensino superior público e privado) CIÊNCIA E TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO • Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) –Setor Empresas/Setor Instituições • Recursos humanos e financeiros afetos a atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) (recolha de dados anual, censitária, junto das instituições potencialmente executoras de atividades de I&D localizadas em território nacional, enquadradas nos setores Empresas, Estado, Ensino Superior e Instituições Privadas sem Fins Lucrativos (IPSFL) • Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação na Administração Pública Central e Regional (IUTICAP) e nas Câmaras Municipais (IUTICCM) • Disponibilidade e utilização de tecnologias da informação e da comunicação pela Administração Pública (recolha de dados anual, censitária, junto dos organismos da Administração Pública Central, Regional e das Câmaras Municipais) • Inquérito Comunitário à Inovação (CIS) • Atividades de inovação empresarial (recolha de dados bienal, junto de uma amostra representativa de empresas, localizadas em Portugal, com 10 ou mais pessoas ao serviço, com atividade económica principal nas Secções A a S (exceto a O) da CAE Rev.3) • Inquérito aos Doutorados (CDH) • Percurso académico, profissional e mobilidade internacional dos titulares de doutoramento (recolha de dados trienal, censitária, junto dos indivíduos que, cumulativamente, possuem formação académica ao nível do Doutoramento (grau 8 do ISCED), idade inferior a 70 anos e residentes em Portugal no período de referência) Operações Estatísticas Oficiais da DGEEC (ÁREA, designação, dados recolhidos, periodicidade e público-alvo) Aceda ao Calendário de Divulgação das Estatísticas Oficiais 6 Decorrente das várias Operações Estatísticas da DGEEC, são anualmente divulgadas como resultado publicações com indicadores diversos. Nesta edição da Info DGEEC, dá-se destaque às publicações dos meses de setembro a dezembro de 2022. Info N.º 1 Jan. 2023

Educação Pré-escolar, Ensinos Básico e Secundário

REGIÕES EM NÚMEROS 2020/2021 EDUCAÇÃO Publicação, editada em cinco volumes, que tem por objetivo disponibilizar à comunidade educativa, informação e indicadores estatísticos oficiais relativos a processos formais de educação e formação, desde a educação préescolar, aos ensinos básico e secundário, desagregados por NUTS e municípios do Continente. 8 Aceda à Publicação e ao Sistema de consulta de Informação A publicação existe nas versões pdf, xlsx e ods, bem como num sistema de consulta de informação navegável, e mostra a evolução dos principais indicadores a eles associados entre os anos letivos 2011/2012 e 2020/2021, explicitamente: • crianças inscritas na educação pré-escolar; • alunos matriculados nos ensinos básico e secundário; • docentes em exercício de funções em jardins de infância e estabelecimentos de ensino; • jardins de infância e estabelecimentos de ensino; • taxas de retenção e desistência; • taxas brutas e taxas reais de escolarização; • e número médio de alunos por computador. Os dados de origem foram obtidos no âmbito da informação estatística editada pela DGEEC, nas publicações “Estatísticas da Educação”, “Séries Cronológicas –50 Anos de Estatísticas de Educação”, “Perfil do Docente” e “Recursos Tecnológicos das Escolas”. 9,5 10,2 9,8 7,8 6,4 5,4 5,0 3,7 2,2 3,1 19,7 18,8 18,2 16,4 15,5 14,9 13,6 12,9 8,4 8,1 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19 2019/20 2020/21 Ensino básico Ensino secundário Algarve 11,3% + Norte 5,7% - Ensino Secundário Alentejo 4,6% + Norte 1,8% - Taxa de retenção e desistência nos ensinos básico e secundário Continente, 2011/12 a 2020/21 Ano letivo 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19 2019/20 2020/21 Continente 9 828 9 424 8 891 8 449 8 350 8 175 8 065 7 975 7 924 7 861 Público 7 158 6 798 6 263 5 851 5 781 5 637 5 568 5 478 5 412 5 336 Privado 2 670 2 626 2 628 2 598 2 569 2 538 2 497 2 497 2 512 2 525 Os dados encontram-se sistematizados em tabelas, como as do exemplo a seguir, e permitem traçar retratos territoriais do sistema, uma vez que é apresentada cada tabela por região e município. Retrato Geral –Estabelecimentos, por natureza e ano letivo (N.º) Ensino Básico • Ao nível da NUTS II, as taxas de retenção e desistência, nos ensinos básico e secundário, são mais baixas na região Norte. Esta tendência é verificada em todos os anos letivos da série de dados. Por sua vez, o Alentejo regista as taxas mais elevadas de retenção e desistência no ensino básico, desde 2019/2020, e o Algarve no ensino secundário, em toda a última década, à exceção de 2018/2019. Taxa de retenção e desistência 2021 • O N.º médio de alunos por computador com ligação à internet decresceu substancialmente em 2020/21, efeito sobretudo da implementação do “Projeto Escola Digital”. 4,5 2019/ 2020 2,0 2020/ 2021 N.º alunos/computador com ligação à internet, Continente Info N.º 1 Jan. 2023

PERFIL DO DOCENTE 2020/2021 Análise Sectorial A publicação traça o perfil da população docente dos 5 grupos de recrutamento do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário com maior número de professores (Português, Matemática, Física e Química, Biologia e Geologia, Educação Física), designados por Grupos de Recrutamento de Maior Dimensão e da população docente das Línguas Estrangeiras do mesmo nível/ciclo (Inglês, Francês, Espanhol e Alemão), referente ao ano letivo de 2020/2021. • Os professores de Português são os que que têm maior predominância no total de professores do 3.º ciclo do ensino básico e secundário (13,9%), logo seguidos dos professores de Matemática (11,5%). • A Região Norte, independentemente do Grupo de Recrutamento, é onde se concentra o maior número de professores. A Região do Algarve encontra-se exatamente na situação inversa. 9 Aceda à Publicação • A generalidade dos professores é do sexo feminino, com exceção dos docentes de Educação Física, onde as mulheres apenas representam 40,4%. • Os professores de línguas estrangeiras representam 11,4% do total de professores do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário. • Os professores de inglês representam 69,2% do total dos professores de línguas estrangeiras, ficando os de francês a seguir com 19,1%. Norte + Algarve - • A maioria dos professores tem 40 ou mais anos. • No ensino público, os docentes de Português são os que têm mais idade (53 anos, em média) e os de Educação Física são os que têm uma idade média mais baixa (47 anos). Idade média dos docentes dos grupos de recrutamento de maior dimensão e do total de docentes do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário (2020/2021) • A carga letiva é mais elevada nos professores de matemática (51,8%) e mais reduzida nos professores de português (39%). • Cerca de 8 em cada 10 professores são do quadro. Este valor é mais elevado nos professores de Matemática e Português (82,3%) e mais reduzido nos de Educação Física (75,0%). Distribuição dos docentes do grupo de recrutamento de educação física e do total de docentes do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário (%), por sexo (2020/2021) • A maioria dos professores possui licenciatura ou equiparado. Os professores de Educação Física são aqueles onde o Doutoramento/Mestrado está mais representado (24,6%). A publicação apresenta indicadores com informação relativa a características individuais dos docentes –idade, sexo e habilitações académicas –e ao exercício da sua profissão –funções, componente letiva e vínculo contratual. N.º Docentes 2021 Distribuição dos docentes de línguas estrangeiras (%), por língua estrangeira (2020/2021) Inglês 69,2% Francês 19,1% Espanhol 11,1% Alemão 0,7% Info N.º 1 Jan. 2023

Ensino Superior

PERFIL DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR 2021/2022 11 Aceda à Publicação Informação estatística sobre o corpo docente dos estabelecimentos de ensino superior, para o período temporal compreendido entre os anos letivos de 2001/2002 a 2021/2022. A fonte dos dados são o “Inquérito ao Emprego no Ensino Superior Público” (IEESP) e o "Inquérito ao Emprego Científico e Docente do Ensino Superior" (IECDES). A publicação abrange um conjunto de indicadores com informação relativa às características individuais dos docentes – idade, sexo, habilitações académicas e nacionalidade –e ao exercício da sua profissão –categorias. • A maior percentagem de docentes a lecionar no ensino superior universitário encontra-se na categoria “Professor Auxiliar” (44,7%), seguido do “Assistente” (23,8%) e “associado” (15%). 41 2001/2002 48 2021/2022 • Cerca de 47% dos docentes no ensino público e 44% no ensino privado têm 50 ou mais anos. • Em 2021/2022, a idade média dos docentes (do total do ensino público e privado) é de 48 anos, sendo que para os homens é 49 anos e para as mulheres 47 anos. A idade média tem vindo a aumentar na última década (era de 41 anos em 2001/2002). • Em termos gerais, os docentes do ensino superior são maioritariamente do sexo masculino (53,7%). • 58,1% do total dos docentes tem doutoramento. Se analisarmos apenas o ensino público universitário, este valor sobe para 68,1%. • 96% dos docentes temnacionalidade portuguesa. • Em 2021/2022, os docentes estrangeiros são maioritariamente, e pela primeira vez, de nacionalidade brasileira, seguida da espanhola, que esteve sempre no topo na última década, e da italiana em 3.º lugar. Brasil Espanha Itália • A A.M. Lisboa concentra o maior número de docentes no ensino universitário (seja público ou privado). Já no ensino politécnico, a maior representação no público é na Região Centroe no privado é na Região Norte. IdadeMédia Docentes Docentes do ensino superior Universitário, por categoria da carreira docente, 2021/2022 (N.º) 298 305 818 961 1 512 3 528 5 613 10 529 0 2 000 4 000 6 000 8 000 10 000 12 000 Monitor Leitor Carreira de investigação Outras categorias Professor catedrático Professor associado Assistente Professor auxiliar Info N.º 1 Jan. 2023

RAIDES21: PRINCIPAIS RESULTADOS INSCRITOS 2021/2022 12 Informação estatística sobre o total de inscritos, os inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez e a mobilidade internacional, em 2021/2022 A publicação apresenta resultados do Inquérito ao Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino Superior. • Em 2021/2022, inscreveram-se em estabelecimentos de ensino superior 433 217 alunos, mais 21 222 (5,2%) do que no ano letivo anterior, dos quais 351 195 (mais 4,8%) no ensino superior públicoe 82 022 (mais 6,7 %) no ensino superior privado. • Em estabelecimentos de ensino superior universitário estavam inscritos 274 594 alunos (mais 5,1%) e em estabelecimentos de ensino superior politécnicoestavam inscritos 158 623 (mais 5,3%). Distribuição dos alunos inscritos, por curso/ciclo de estudos, 2021/2022 (N.º e %) 2020/2021 2021/2022 + Alunos Inscritos Aceda à Publicação Saiba mais sobre o RAIDES Distribuição dos alunos inscritos nos estabelecimentos de ensino superior em Portugal, ao abrigo de programas de mobilidade internacional (de crédito), por país de nacionalidade (5 mais frequentes), em 2021/2022 (N.º e %) • Nos estabelecimentos de ensino superior encontravam-se inscritos em 2021/2022, ao abrigo de programas de mobilidade internacional de crédito, 16 002 alunos (3,7% do total dos inscritos). • Concentravam-se maioritariamente na Área Metropolitana de Lisboa (42,8%); 65,1% procuravam fazer uma parte dos seus estudos ao nível da Licenciatura 1.º Ciclo (10 416) e 27,8% do Mestrado 2.º Ciclo (4 451). Distribuição dos alunos inscritos nos estabelecimentos de ensino superior em Portugal, em situação de mobilidade internacional (de grau), por país de obtenção de diploma do ensino secundário (5 mais frequentes), em 2021/2022 (N.º e %) 54% Feminino 46% Masculino • Em 2021/2022, inscreveram-se em estabelecimentos de ensino superior, no 1.º ano, pela 1.ª vez, um total de 152 868 alunos (mais 8 340 do que no ano letivo anterior), dos quais 81,2% no ensino público (124 064) e 18,8% no ensino privado (28 804). Sexo Inscritos 2021/2022 Info N.º 1 Jan. 2023 • Nos estabelecimentos de ensino superior estavam inscritos 49 916 alunos que completaram o ensino secundário no estrangeiro (mobilidade de grau), representando 11,5% do total dos inscritos nos estabelecimentos de ensino superior portugueses em 2021/2022.

13 Aceda ao Relatório ALUNOS RESIDENTES EM PORTUGAL, INSCRITOS NO ENSINO SUPERIOR Informação relativa a alunos residentes em Portugal, inscritos no ensino superior no ano letivo de 2021/2022, por NUTS e município de residência versus município de localização da instituição de ensino superior que frequentam. A fonte dos dados é o inquérito Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino Superior (RAIDES). Não são considerados os inscritos em mobilidade internacional. NUTS II do estabelecimento Portugal Norte Centro A.M. Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira NUTS II da residência Portugal 390 676 132 758 80 043 145 870 16 089 9 585 2 564 3 767 Norte 141 654 120 002 14 934 6 025 391 201 85 16 Centro 82 282 7 554 55 252 16 333 2 645 396 78 24 A.M. Lisboa 114 203 1 897 3 600 105 408 2 651 547 67 33 Alentejo 21 995 419 2 930 9 021 8 792 805 24 4 Algarve 13 709 441 1 035 3 685 1 034 7 498 13 3 R.A. Açores 6 359 944 1 008 1 894 212 48 2 243 10 R.A. Madeira 8 994 1 332 1 188 2 422 236 87 52 3 677 Desconhecido 1 480 169 96 1 082 128 3 2 0 R.A. Madeira 97,6% + Alentejo 54,6% - Inscritos em estabelecimentos de ensino superior residentes em Portugal por NUTS II do estabelecimento de ensino superior e NUTS II da residência permanente do aluno (N.º), em 2021/2022 - Todos os cursos/ciclos de estudos Este relatório constitui uma novidade na medida em que permite a seleção de informação a nível do município, quer de residência do aluno, quer do estabelecimento de ensino que o mesmo frequenta. Constitui desta forma uma mais valia por permitir a investigação e análise de fluxos territoriais. Os dados permitem aferir que é a Região Autónoma da Madeira que detém a maior percentagem de alunos residentes a frequentar o ensino superior em estabelecimentos de ensino do próprio território –NUTS II (97,6%). Segue-se o Norte com 90,4%, a Região Autónoma dos Açores com 87,5%, o Algarve com 78,2%, a Área Metropolitana de Lisboa com 72,3% e o Centro com 69%. O Alentejo é a região que retém menos os seus alunos residentes, contando com apenas 54,6%. 90,4 69,0 72,3 54,6 78,2 87,5 97,6 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Norte Centro A.M. Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira % Alunos residentes e inscritos em estabelecimentos de ensino superior na mesma NUTS II, em 2021/2022 - Todos os cursos/ciclos de estudos % Alunos residentes e inscritos em estabelecimentos de ensino superior na mesma NUTS II, em 2021/2022 Info N.º 1 Jan. 2023

14 Aceda ao Relatório INQUÉRITO ÀS NEE NO ENSINO SUPERIOR 2021/2022 –Caraterização da situação educativa do aluno Informação relativa a alunos inscritos no ensino superior com necessidades especiais de educação (NEE) que os estabelecimentos de ensino superior identificaram no decurso do ano letivo 2021/2022. Inquérito de resposta facultativa, cuja informação serve sobretudo para adquirir conhecimento desta realidade que permita desenvolver medidas sustentadas que incrementem melhorias no apoio e na inclusão de toda a população escolar. Entende-se por necessidades especiais de educação (NEE) aquelas que resultam do “(…) conjunto de limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, aprendizagem, mobilidade, autonomia, relacionamento interpessoal e participação social” “(…) dando lugar à mobilização de serviços especializados para promover o potencial de funcionamento biopsicossocial(…)" (2001, OMS; 2017, INE). Distribuição dos Alunos com Necessidades Especiais de Educação inscritos no ensino superior em 2021/2022, por condição de saúde (%) Distribuição dos Alunos com Necessidades Especiais de Educação inscritos no ensino superior em 2021/2022, por tipo de adaptação no processo de ensino/aprendizagem (%) Na distribuição dos alunos inscritos com NEE que responderam ao Inquérito, por natureza do estabelecimento, tipo de ensino e sexo, verificou-se a seguinte partição: • 88,9% são do ensino público e 11,1% do ensino privado • 66,7% do ensino universitário e 33,3% do ensino politécnico • 44,4% do sexo masculino e 55,6% do sexo feminino. As condições de saúde afetaram alguns domínios da atividade académica, nomeadamente: • “Aprendizagem e aplicação de conhecimentos” • “Interações e relacionamentos interpessoais” • “Comunicação” • “Mobilidade” • “Outro domínio” • “Autocuidados”. • 41,2% dos alunos respondentes indicaram ter recebido alguma bolsa de estudo ou de formação. Destes, 55,9% receberem bolsas destinadas à frequência do ensino superior para alunos com incapacidade igual ou superior a 60%, e 53% receberam bolsas de ação social do ensino superior. Info N.º 1 Jan. 2023 • 69% dos alunos entraram no ensino superior pelo concurso nacional de acesso edestes, 71,5% foram colocados pelo contingente geral, e 24,1% pelo contingente especial para candidatos com deficiência física ou sensorial. 0,4% 0,8% 2,1% 3,9% 5,5% 6,1% 8,1% 9,4% 10,1% 10,2% 11,1% 12,2% 20,1% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% Limitação da fala Perturbação do desenvolvimento intelectual Perturbação neurocognitiva Doença oncológica Limitação auditiva ou surdez Limitação visual ou cegueira Doença mental Perturbação de défice de atenção/hiperatividade Perturbação do espetro do autismo Perturbação da aprendizagem Limitação motora Doença crónica Outra condição

SITUAÇÃO ENSINO SUPERIOR 15 Info N.º 1 Jan. 2023 Aceda ao Relatório Situação após 1 ano dos inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez, no ensino superior –2013/2014 a 2020/2021 Este relatório apresenta os principais resultados de um conjunto de exercícios de seguimento do trajeto escolar dos alunos que ingressaram no 1.º ano, pela 1.ª vez, nos cursos de ensino superior correspondentes aos ciclos de estudo: Técnico Superior Profissional (TeSP); Licenciatura 1.º ciclo; Mestrado Integrado; Mestrado 2.º ciclo e Doutoramento 3.º ciclo. O objetivo do relatório era verificar a situação destes inscritos, em cada par estabelecimento/curso no ano letivo seguinte à sua inscrição no 1.º ano, pela 1.ª vez, desagregando os resultados por ciclo de estudos, natureza do estabelecimento e tipo de ensino. A metodologia seguida baseia-se na ligação da informação RAIDES (Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino Superior) relativa aos inscritos de um ano letivo com os inscritos e diplomados do ano letivo seguinte. Situação após 1 ano dos inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez, no ensino superior, por curso/ciclo de estudo –2019/2020 ->2020/2021 • Dos inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez no ensino superior, em 2019/2020, foram os dos cursos de Mestrado integrado que mais permaneceram no mesmo par estabelecimento/curso no ano letivo seguinte (87%). Nos cursos TeSP a percentagem foi de 68%. • Por sua vez, os Cursos TeSPsão os que apresentam a maior percentagem de não diplomados no mesmo par estabelecimento/curso e não inscritos no ensino superior nacional, no ano seguinte ao de ingresso (24%) e os Mestrados integrados os que apresentam a menor percentagem (4%). Mestrado Integrado 87% + Cursos TeSP 68% - % Inscritos no mesmo par estabelecimento/curso, 2019/2020->2020/2021 • Analisando por natureza do estabelecimento de ensino e tipo de ensino, verifica-se que as percentagens dos inscritos que permaneceram em 2020/2021 no mesmo par estabelecimento/curso é igual nos cursos de Mestrado integrado e nos CTeSP, nas instituições de ensino superior públicas e privadas. • Nas licenciaturas de 1.º ciclo há uma homogeneidade de comportamento em ambas as naturezas e tipos de ensino, com valores a oscilar entre os 79% e os 81%. • Nos Mestrados de 2.º ciclo verifica-se uma ligeira diferença, em relação aos que permanecem no ano 2020/2021 no mesmo par estabelecimento/curso, entre o ensino politécnico público e o privado, com uma vantagem de 3 p.p. para o politécnico público (75%) e entre o ensino universitário público e o privado, com uma vantagem de 1 p.p. para o universitário público (80%); vantagem que também se mantém nos Doutoramentos de 3.º ciclo (mais 3 p.p. para o ensino universitário público, com 77%). 68% 80% 87% 78% 77% 5% 4% 5% 2% 1% 24% 11% 4% 16% 18% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Curso TeSP Licenciatura 1.º ciclo Mestrado integrado Mestrado 2.º ciclo Doutoramento 3.º ciclo Diplomado no mesmo par estabelecimento/ curso Inscrito no mesmo par estabelecimento/ curso Não inscrito nem diplomado no mesmo par estabelecimento/curso, mas inscrito noutro curso do mesmo estabelecimento Não inscrito nem diplomado no mesmo par estabelecimento/curso, mas inscrito noutro estabelecimento Não inscrito no ensino superior nacional, nem diplomado no mesmo par estabelecimento/curso, mas obteve um diploma intermédio Não diplomado no mesmo par estabelecimento/curso e não inscrito no ensino superior nacional

Educação Pré-escolar, Ensinos Básico, Secundário, Pós-secundário e Superior

PERFIL DO ALUNO 2020/2021 Publicação assente nas Estatísticas da Educação 2020/2021 da DGEEC referentes a Portugal Continental. Inclui informação relativa à educação pré-escolar e aos ensinos básico, secundário, póssecundário (não superior) e superior. Para além de dados absolutos de inscrições/matrículas e conclusões/diplomados, por natureza do estabelecimento de ensino e oferta de educação e formação, incluem-se indicadores associados a taxas de participação (de escolarização), taxas de transição/conclusãoe, no caso do ensino superior, dados relativos a novos inscritos e taxas de ocupação. • Os alunos do sexo masculino predominam em todos os níveis de ensino “não superior”. No ensino superior, são os alunos do sexo feminino que predominam. • O ensino público predomina em todos os níveis de ensino, com especial relevância no ensino pós-secundário e no 2.º ciclo do ensino básico. Distribuição dos alunos matriculados (%), por natureza do estabelecimento de ensino e nível de ensino, 2020/21 17 Aceda à Publicação 53,7 86,7 87,9 87,8 75,3 99,3 81,2 46,3 13,3 12,1 12,2 24,7 0,7 18,8 0 20 40 60 80 100 Educação pré-escolar 1.º Ciclo do ensino básico 2.º Ciclo do ensino básico 3.º Ciclo do ensino básico Ensino secundário Ensino póssecundário Ensino superior % Ensino público Ensino privado Alunos matriculados/inscritos de nacionalidade estrangeira (as 5 mais frequentes), por nível de ensino e nacionalidade, 2020/2021 • Independentemente do nível de ensino, os alunos de nacionalidade brasileira são os “estrangeiros” mais representados no sistema de educação e formação, logo seguidos pelos de Angola. Alentejo 98,5% + A. M. Lisboa 79,7% - • O número de crianças inscritas na educação pré-escolar é maior na Região Norte e mais reduzido no Algarve. • A taxa de pré-escolarização é mais reduzida na Área Metropolitana de Lisboa (79,7%) e mais elevada no Alentejo (98,5%). • No ensino superior, as Ciências naturais, matemática e estatística (100,4%), as Ciências sociais, jornalismo e informação (100,1%) são as áreas de educação e formação que registaram as taxas de ocupação mais elevadas. • Os 21 anos são a idadecom maior prevalência nos alunos diplomados. Taxa pré-escolarização 2020/2021 Info N.º 1 Jan. 2023 28439 5965 3520 2714 2530 9855 2857 1924 1395 716 19349 4148 5598 4919 3278 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 Brasil Angola Cabo Verde Guiné-Bissau França Ensino básico Ensino secundário

PERFIL DO DOCENTE 2020/2021 Perfil da população docente dos ensinos não superior e superior A publicação abrange um conjunto de indicadores com informação relativa às suas características individuais –idade, sexo, habilitações académicas e nacionalidade –e ao exercício da sua profissão –grupo de recrutamento, funções, componente letiva, vínculo contratual (educação préescolar, ensinos básico e secundário), categorias e regimes de prestação de serviços (ensino superior). Distribuição dos docentes (%), por natureza do estabelecimento de ensino e nível de ensino (Portugal, 2020/2021) 6,2% 26,0% 17,3% 12,7% 13,3% 8,5% 45,2% 24,1% 18,0% 28,6% 0% 25% 50% 75% 100% Público Privado Ensino Superior 3.º Ciclo do ensino básico e ensino secundário 2.º Ciclo do ensino básico 1.º Ciclo do ensino básico Educação pré-escolar 3,1 1,9 2,4 1,7 15,4 11,4 8,4 8,5 26,5 44,5 32,1 34,5 55,1 42,2 57,2 55,3 0 20 40 60 80 100 Educação pré-Escolar 1.º Ciclo do ensino básico 2.º Ciclo do ensino básico 3.º Ciclo do ensino básico e ensino secundário < 30 anos 30-39 anos 40-49 anos ≥ 50 anos % Distribuição dos docentes (%), por grupo etário e nível de ensino (Ensino não superior, Continente, 2020/2021) 99,1 87,6 73,1 71,8 0,9 12,4 26,9 28,2 0 20 40 60 80 100 Educação pré-escolar 1.º Ciclo do ensino básico 2.º Ciclo do ensino básico 3.º Ciclo do ensino básico e ensino secundário % Mulheres Homens Distribuição dos docentes (%), por sexo e nível de ensino (Ensino não superior, Continente, 2020/2021) • No ensino privado, a distribuição dos docentes tem maior expressão na educação pré-escolar e no ensino superior; no ensino público, os docentes estão mais representados no 3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário. • O pessoal docente encontra-se envelhecido em todos os níveis de ensino. • A maioria dos docentes do ensino não superior são do sexo feminino, com especial destaque na educação pré-escolar (99,1%). • No ensino superior, independentemente da natureza ou do tipo de ensino, os docentes são maioritariamente do sexo masculino (valores entre os 50% e os 56%). 18 Aceda à Publicação • A maioria dos docentes do ensino não superior, tem habilitação académica ao nível da licenciatura (valores que variam entre 79 e 83%, consoante o nível de ensino); no ensino superior, cerca de 60% é titular de doutoramento. • Em termos de vínculo contratual, cerca de 8 em cada 10 docentes do ensino não superior é do quadro. • Em termos de prestação de serviços, 43% dos docentes do ensino superior, tem dedicação exclusiva. Info N.º 1 Jan. 2023

Ciência, Tecnologia e Inovação

20 Info N.º 1 Jan. 2023 IPCTN21 - DEFINITIVOS Cinco publicações com os resultados definitivos sobre recursos humanos e financeiros afetos a atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal, em 2021, apurados a partir do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN21). Atividades de I&Dconsistem em todo o trabalho criativo realizado de forma sistemática, com o objetivo de aumentar o conhecimento, incluindo o conhecimento do Homem, da cultura e da sociedade, bem como o uso desse conhecimento em novas aplicações. O IPCTNé um inquérito de âmbito censitário, dirigido a todas as instituições potencialmente executoras de I&D enquadradas em quatro setores de execução, conforme definidos no Manual de Frascati: Empresas, Estado, Ensino Superior e Instituições Privadas sem Fins Lucrativos (IPSFL). • Em 2021, a despesa total nacional em I&D atingiu 3.609 milhões de euros, representando 1,68% do PIB nacional. Um crescimento de 12% em relação à despesa em I&D de 2020, que representava 1,61% do PIB. Aceda aos Resultados definitivos Aceda às Séries Estatísticas • Face a 2020, a despesa em I&D aumentou em todos os setores de execução: - nas Empresas, mais 310 M€ (16,8%) -no Ensino Superior, mais 37 M€ (3,2%) - nas IPSFL, mais 16 M€ (23,8%) - no Estado, mais 10 M€ (6,1%). • O número total de pessoas a exercer atividades de I&D em Portugal foi 69.769 (ETI), dos quais 56.365 desempenharam funções de Investigador, em ambos os casos, um crescimento de 6% em relação ao ano anterior. • O setor Empresas, responsável pela execução de 2.154 milhões de euros, representou 60% da despesa nacional em I&D e o setor Ensino Superior, 33% (1.202 milhões de euros). Os setores Estado e Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos (IPSFL) foram responsáveis por 5% e 2%, respetivamente. • Os investigadores continuam a concentrar-se essencialmente no setor Ensino Superior, 28.846 ETI (51%), e no setor Empresas, 24.788 ETI (44%).

DOTAÇÕES ORÇAMENTAIS C&T e I&D (2022) O Orçamento de Ciência e Tecnologia (C&T) é um instrumento de planeamento e gestão da política científica nacional que visa obter informação sobre o esforço de financiamento público nacional em atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e responder a compromissos de Portugal para com organismos internacionais, nomeadamente o EUROSTAT e a OCDE. O mecanismo de apuramento do montante das Dotações Orçamentais para I&D - GBARD (Government Budget Allocations for Research and Development) - consiste na identificação dos montantes previstos, em cada ano no Orçamento do Estado (OE), para atividades de C&T e de I&D, de organismos públicos executores e/ou financiadores destas atividades. Os dados da publicação têm como fonte a DGEEC, a Direção-Geral do Orçamento, o BIORC do Ministério das Finanças e o Instituto de Gestão Financeira da Educação, I.P. (IGeFE). Aceda à Publicação Aceda à Série de Dados Dotações Orçamentais para I&D (2002-2022) –Preços correntes Dotações Orçamentais para I&D (2002-2022, em percentagem do Orçamento do Estado (orçamento inicial proposto) 21 907 1 022 1 402 1 228 1 530 1 657 621 688 974 629 745 799 0 200 400 600 800 1 000 1 200 1 400 1 600 1 800 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 Dotações para I&D (Fundos Nacionais + Fundos Comunitários) Dotações para I&D (Fundos Nacionais) Milhões de Euros 1,45% 1,36% 1,50% 1,37% 1,72% 1,57% 1,00% 0,91% 1,04% 0,70% 0,84% 0,75% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 Dotações para I&D (Fundos Nacionais + Fundos Comunitários) Dotações para I&D (Fundos Nacionais) Percentagem Info N.º 1 Jan. 2023 A metodologia de cálculo das Dotações Orçamentais Nacionais para C&T e I&D considera os montantes provenientes do OE inicial proposto –Receitas de Impostos (orçamento de atividades) e outros Fundos Nacionais (orçamento dos projetos). Para efeitos de comparação internacional, estes dados que consideram apenas Fundos Nacionais, são os reportados no exercício GBARD (Eurostat e OCDE).

PRODUÇÃO CIENTÍFICA MUNDIAL 2020-2021 | Covid-19 Tendo em conta que a pandemia Covid-19 impactou os mais diversos campos da sociedade, considerou-se relevante divulgar informação sobre os seus efeitos na produção científica. Os dados apresentados têm como fonte a base de dados Web of Science, produto da empresa Clarivate Analytics. • Entre 2020 e 2021, foram indexadas na Web of Science 2.607 publicações científicas com participação de instituições portuguesas sobre o tema Covid-19. A Universidade do Porto, foi a Instituição portuguesa com maior n.º de publicações relativas ao tema Covid-19 A Acta Médica Portuguesa foi a revista com maior n.º de publicações portuguesas sobre a Covid-19 A Fundação para a Ciência e Tecnologia foi a instituição que financiou mais publicações portuguesas sobre a Covid-19 Aceda à Publicação 22 • Entre 2020 e 2021, foram indexadas na Web of Science247.309 publicações científicas sobre o tema Covid-19. • O TOP 5 de países com maior n.º de publicações sobre a covid-19 foi responsável por 62% do total de publicações efetuadas relativas à temática (EUA, Reino Unido, China, Itália e Índia). Info N.º 1 Jan. 2023

PRODUÇÃO CIENTÍFICA PORTUGUESA 2001-2021 | Séries Estatísticas Esta publicação divulga o volume de publicações em que pelo menos um dos seus autores tem afiliação a uma instituição nacional. A fonte de informação é a plataforma InCitesTM, produto da empresa Clarivate Analytics, sendo constituída a partir da informação disponível na Web of Science, core collection. Aceda aos Principais Resultados Aceda às Séries Estatísticas 23 12,1% 11,6% 10,2% 8,0% 7,7% 7,4% 6,9% 6,7% 6,6% 6,2% 6,2% 6,1% 5,5% 5,5% 5,3% 5,2% 4,8% 4,6% 4,6% 4,6% 4,5% 4,2% 4,2% 4,0% 3,9% 3,6% 2,5% 0% 5% 10% 15% Malta Chipre Letónia Luxemburgo Portugal Polónia Lituânia Chéquia Estónia Eslováquia Itália Dinamarca Roménia Hungria Espanha Áustria Irlanda Finlândia Croácia Suécia Grécia Eslovénia Bélgica Países Baixos Bulgária Alemanha França Taxa média de crescimento anual, entre 2011 e 2021, do número de publicações indexadas na Web of Science por milhão de habitantes nos vários países da União Europeia 23 821 publicações São apresentados dados por área científica, tipo de documento e em colaboração internacional. 35,2% Ciências Exatas e Naturais 68% Artigos Área Científica Tipo de Documento 56% publicações em coautoria com instituições de outros países País com maior colaboração 8% ESPANHA 2 313 publicações Por milhão de habitantes 2021 • Em 2021, existiram 2.313 publicações citáveis portuguesas por milhão de habitantes, o que representou uma taxa média de crescimento anual de 7,7% face ao valor de 2011. Nesse ano, Portugal encontrava-se na 11.ª posição nos 27 países da U.E. com mais publicações por milhão de habitantes, tendo sido o 5.º país com maior taxa média de crescimento anual no período 20112021. • Considerando as publicações classificadas por área científica (FORD), verifica-se, desde sempre, um predomínio das áreas das ciências exatas e naturais. • Quanto ao tipo de documento, predominam substancialmente as publicações classificadas como Artigos, representando, 68% de todas as publicações portuguesas na Web of Scienceem 2021. • Em 2021, mais de metade (56%) das publicações portuguesas foram desenvolvidas em coautoria com instituições de outros países, o que representa um crescimento de 15 pontos percentuais em relação a 2011 (valor de 41%). • Ao longo do período em análise, a colaboração internacional realizou-se sobretudo com Espanha. Info N.º 1 Jan. 2023

CIS2020: SUMÁRIOS ESTATÍSTICOS 24 Aceda à Publicação Edição conjunta da DGEEC e do Instituto Nacional de Estatística (INE) Resultados do Inquérito Comunitário à Inovação –CIS2020 para o período 2018 a 2020. A Inovaçãoé a criação e desenvolvimento de um produto ou processo novo ou melhorado (ou combinação dos dois) numa unidade/entidade, que difere significativamente de produtos ou processos anteriores e é disponibilizado a potenciais utilizadores (produto) ou aplicado nessa unidade/entidade (processo). As Atividades de inovação são atividades que visam desenvolver a inovação de produtos ou processos, podendo implicar a afetação de recursos e o compromisso específico com estratégias, métodos e procedimentos. O CIStrata-se de um inquérito harmonizado a nível europeu (Eurostat), que permite a comparação internacional dos indicadores estatísticos sobre inovação nas empresas. • No triénio 2018-2020, 48% das empresas tiveram algum tipo de atividade de inovação. • As empresas com 250 ou mais pessoas ao serviço foram as mais inovadoras (79,8%). • Por atividade económica, destacaram-se os setores da Informação e comunicação (75,5%) e das Atividades financeiras e de seguros (68,4%). Empresas com atividades de inovação e empresas sem atividades de inovação, em % do total de empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço, por escalão de pessoal ao serviço e total (2018-2020) Informação e Comunicação 75,5% + Agricultura e pescas 39,2% - • Entre 2018 e 2020, 23,9% das empresas eram inovadoras e introduziram inovações com algum tipo de benefício ambiental, e 12,9% aplicaram, em 2020, 293,0 milhões de euros em inovação neste tipo de benefícios. • Entre 2018 e 2020, 22,3% das empresas introduziram inovação de produto e 42,7% introduziram inovação de processo. Empresas com atividades de inovação, por tipo de atividade, em % do total de empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço (2016-2018 e 2018-2020) Empresas inovadores –atividade económica 2018-2020 Info N.º 1 Jan. 2023

Sociedade da Informação

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL IUTIC 2021 26 Indicadores sobre Transformação Digital na Administração Pública em 2021 A publicação tem por base os resultados do Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação na Administração Pública Central, Regional e nas Câmaras Municipais - IUTICAP e IUTICCM 2021 Os indicadores de Transformação Digital incluem serviços e diversas soluções tecnológicas, nomeadamente: • Integração e interoperabilidade (Plataforma de interoperabilidade da Administração Pública (iAP), aplicação do Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital (RNID), gestão documental, entre outros). • Inovação e competitividade (Assinatura por certificados digitais, chave móvel digital, processos de atendimento não presenciais, entre outros). • Partilha de recursos (redes comuns de comunicações, licenciamento de software, soluções de código aberto partilhadas). • Tecnologias digitais (Govroam, tecnologias de Bring Your Own Device (BYOD) e Desktop as a Service (DaaS), entre outras). Câmaras Municipais que disponibilizaram aplicações móveis ao utente, por NUTS III (%) Organismos da Administração Pública que partilharam informação entre si, através de sistemas de informação digitais (% e N.º) Aceda à Publicação Organismos da Administração Pública que disponibilizaram formas de trabalho móveis e/ou a partir de casa (% e N.º) • As Câmaras Municipais foram as que mais disponibilizaram aplicações móveis ao utente (53%), destacando-se largamente dos restantes organismos, bem como foram as que mais disponibilizaram formas de trabalho móveis e/ou a partir de casa (52%). • 78% dos Organismos da Administração Regional dos Açores, 61% dos Organismos da Administração Regional da Madeira, 60% dos Organismos da Administração Pública Central e 42% das Câmaras Municipais, indicaram ter, em 2021, partilhado informação entre si. Praticamente todos os Organismos da Administração Pública indicaram ter disponibilizado meios ou serviços de identificação eletrónica. A aceitação de documentos eletrónicos e a utilização de certificados digitais, foram as funcionalidades mais frequentes, disponibilizadas por mais de 90% das Câmaras Municipais, mais de 80% da Administração Pública Central e quase 80% dos Organismos da Madeira. Info N.º 1 Jan. 2023

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E INTERNET DAS COISAS (IoT) IUTIC 2021 27 Indicadores sobre IA e IoT na Administração Pública em 2021 A publicação tem por base os resultados do Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação na Administração Pública Central, Regional e nas Câmaras Municipais - IUTICAP e IUTICCM 2021 Os indicadores sobre Inteligência Artificial dizem respeito ao uso de sistemas que utilizam tecnologias para recolher e/ou utilizar dados de forma a prever, recomendar ou decidir, com diferentes níveis de autonomia, a melhor ação para atingir objetivos específicos. São disso exemplo: • Mineração de texto (text mining). • Visão computacional. • Reconhecimento de voz e criação de linguagem natural. • Aprendizagem automática (machine learning). • Aprendizagem profunda (deep learning). % Entidades Públicas que utilizaram tecnologias de Inteligência Artificial em 2021 As tecnologias de Inteligência Artificial mais utilizadas pelos Organismos da Administração Pública foram: • as tecnologias que identificam objetos ou pessoas através de imagens, para os organismos da Região Autónoma dos Açores e as Câmaras Municipais (67% e 56%, respetivamente). • e as tecnologias de segurança das TIC, para os organismos da Administração Central (39%). • Na Região Autónoma da Madeira verificase uma distribuição equitativa (25%) das várias tecnologias de IA. % Entidades Públicas que utilizaram dispositivos ou sistemas interconectados que podem ser monitorizados ou controlados remotamente através da Internet (IoT), em 2021 Aceda à Publicação Identificação de Objetos e Pessoas através de imagens AP Regional - Açores (67%) Câmaras Municipais (56%) 1 Segurança das TIC AP Central (39%) 2 Os indicadores sobre Internet das Coisas (IoT) referem-se ao uso de dispositivos ou sistemas interconectados, normalmente denominados por dispositivos ou sistemas "inteligentes“ que recolhem e partilham dados que podem ser monitorizados ou controlados remotamente através da Internet, nomeadamente: • Medidores, termostatos, lâmpadas, sistemas de alarme, detetores de fumo, fechos de segurança, câmaras "inteligentes". • Sensores, etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID) ligadas a uma estação de base que permite a sua gestão através da Internet. • Os dispositivos ou sistemas de IoT foram maioritariamente utilizados para efeitos de segurança das instalações e de monitorização das necessidades de manutenção. 66% das Câmaras Municipais também os usaram para gestão do consumo de energia. Tecnologias de IA mais utilizadas Info N.º 1 Jan. 2023

RkJQdWJsaXNoZXIy MTg0MjEzNg==