Info DGEEC N.º 9

Info Info ativo trimestral BOLETIMINFORMATIVO TRIMESTRAL ESPECIAL ISSN 2975-9617 JANEIRO 2025 Nuno Cunha Homenagem ANOS

Principais Indicadores de ID: Portugal e a União Europeia, 2017 e 2022 Vagas e inscritos pela 1.ª vez no Ensino Superior, 2023/2024 Docentes do Ensino Superior 2023/2024 – ETI | Habilitações | Categorias Perfil do Pessoal Não Docente do Ensino Superior - 2018/2019 a 2023/2024 - ETI Situação 4 anos após o ano de ingresso dos alunos no 1.º Ciclo do Ensino Básico, 2022/2023 Situação 2 anos após o ano de ingresso dos alunos no 2.º Ciclo do Ensino Básico, 2022/2023 CDH23 | Inquérito aos Doutorados - Resultados Definitivos 2023 Principais Indicadores de I&D: Portugal e a União Europeia, 2017 e 2022 Vagas e inscritos pela 1.ª vez no Ensino Superior, 2023/2024 Docentes do Ensino Superior 2023/2024 –ETI | Habilitações | Categorias Perfil do Pessoal Não Docente do Ensino Superior - 2018/2019 a 2023/2024 - ETI Situação 4 anos após o ano de ingresso dos alunos no 1.º Ciclo do Ensino Básico, 2022/2023 Situação 2 anos após o ano de ingresso dos alunos no 2.º Ciclo do Ensino Básico, 2022/2023 CDH23 | Inquérito aos Doutorados - Resultados Definitivos 2023 IPCTN23: Resultados definitivos - Destaque e Sumários estatísticos Transição entre o ensino secundário e o ensino superior 2022/2023 -> 2023/2024 Situação 3 anos após o ano de ingresso dos alunos no 3.º Ciclo do Ensino Básico, 2022/2023 Inteligência Artificial (IA) na Administração Pública - IUTICAP e IUTICCM 2023 A Segurança das TIC (Cibersegurança) na Administração Pública - IUTICAP e IUTICCM 2023 Computação em Nuvem na Administração Pública - IUTICAP e IUTICCM 2023 Alunos residentes em Portugal, Inscritos no Ensino Superior - 2023/2024 IPCTN23: Resultados definitivos - Destaque e Sumários estatísticos Transição entre o ensino secundário e o ensino superior 2022/2023 -> 2023/2024 Situação 3 anos após o ano de ingresso dos alunos no 3.º Ciclo do Ensino Básico, 2022/2023 Inteligência Artificial (IA) na Administração Pública - IUTICAP e IUTICCM 2023 A Segurança das TIC (Cibersegurança) na Administração Pública - IUTICAP e IUTICCM 2023 Computação em Nuvem na Administração Pública - IUTICAP e IUTICCM 2023 Alunos residentes em Portugal, Inscritos no Ensino Superior - 2023/2024 Salários e subsídios dos professores e dirigentes na Europa – 2022/2023 Perfil Escolar de Filhos de Pais com Nacionalidade Estrangeira - 2022/2023 Regiões em Números 2022/2023 - Educação Estatísticas da Educação 2023/2024 - dados preliminares Organização do ano escolar na Europa - 2024/2025 Organização do ano académico na Europa - 2024/2025 Estudantes à entrada do ensino secundário - 2022/2023 Salários e subsídios dos professores e dirigentes na Europa –2022/2023 Perfil Escolar de Filhos de Pais com Nacionalidade Estrangeira - 2022/2023 Regiões em Números 2022/2023 - Educação Estatísticas da Educação 2023/2024 - dados preliminares Organização do ano escolar na Europa - 2024/2025 Organização do ano académico na Europa - 2024/2025 Estudantes à entrada do ensino secundário - 2022/2023 Produção Científica Portuguesa – Financiamento (2019-2023) Sumários Estatísticos “Estudantes à entrada do ensino secundário – 2022/2023” Inquérito às NEEES – 2023/2024 – Caracterização da situação educativa do aluno A Estrutura dos Sistemas Educativos Europeus 2024/2025: Diagramas Esquemáticos Assimetrias entre Escolas: Ensinos Básico e Secundário, 2022/2023 Monitor da Educação e da Formação 2024 Indicadores estruturais sobre os sistemas de educação e formação na Europa - 2024 Produção Científica Portuguesa – Financiamento (20192023) Sumários Estatísticos “Estudantes à entrada do ensino secundário – 2022/2023” Inquérito às NEEES – 2023/2024 – Caracterização da situação educativa do aluno A Estrutura dos Sistemas Educativos Europeus 2024/2025: Diagramas Esquemáticos Assimetrias entre Escolas: Ensinos Básico e Secundário, 2022/2023 Monitor da Educação e da Formação 2024 Indicadores estruturais sobre os sistemas de educação e formação na Europa - 2024 OUTUBRO 2024 15 17 P. 5 P. 6 P. 7 P. 31 P. 34 P. 22 4 9 11 P. 32 P.24 NOVEMBRO 2024 17 DEZEMBRO 2024 P. 48 P. 33 Calendário de Publicações NESTAEDIÇÃO 14 13 P. 9 P. 21 P.25 Em destaque Secções Temáticas 19 19 27 28 28 P. 24 Reunião Anual de Chefes de Unidade da Rede Eurydice Dashboards DGEEC Relatório Saúde Psicológica e Bem-estar 2024 Homenagem Nuno Cunha P.41 P.47 P.48 P.19 P.15 P.15 P.27 P.29 P.28 P.20 P.13 P.26 P.14 P.10 P.17 18 P. 32 5 10 12 18 9 11 13 20 23 23 26 P.11 26 27 26 Verde-azulado com materiais escolares Pré-escolar, Básico e Secundário Pessoa a trabalhar com um computador portátil e um bloco de notas Ensino Superior Quadro de circuitos azul Ciência e Tecnologia Grande-up de livros Hardbound em várias cores em pé a captura vertical a partir de cima Estudos Composição digital de um mapa de mundo colorido Rede Eurydice Ficheiros de papel na tabela Inquéritos e Projetos Uma imagem de vídeo pixelizado abstrata colorida Eventos e Comunicações Dados apresentados no ecrã DGEEC Internacional Fita vermelha numa Helix num fundo vermelho Os Rostos da DGEEC Envelopes coloridos brilhantes Testemunhos Pessoa a segurar emoji sorridente Espaço Opinião Pré-escolar, Básico e Secundário Ensino Superior Ciência e Tecnologia Estudos Rede Eurydice Inquéritos e Projetos Eventos e Comunicações DGEEC Internacional Os Rostos da DGEEC Testemunhos Espaço Opinião P. 4 P. 8 P. 16 P. 23 P. 30 P. 35 P. 64 P. 60 P. 55 P. 50 P. 38 P.56

DIREÇÃO-GERAL DE ESTATÍSTICAS DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Ministério da Educação, Ciência e Inovação Av. 24 de julho, n.º 134 1399-054 Lisboa, PORTUGAL TEL.: +351 213 949 200 URL: www.dgeec.medu.pt E-MAILS: dgeec@dgeec.medu.pt comunicacao@dgeec.medu.pt Contactos Celine Mestre (com participação de Vera Guerreiro) Info BOLETIM INFORMATIVO DA DGEEC Edição & Design N.º 9 Edição trimestral ISSN 2975-9617 Nuno Neto Rodrigues Filomena Oliveira Direção Nuno Rodrigues Diretor-Geral da DGEEC Esta nova edição assinala o segundo aniversário do Boletim Informativo da DGEEC, constituindo um momento propício para olhar em retrospetiva e reconhecer o caminho percorrido. Ao longo deste percurso, a DGEEC manteve uma produção estatística intensa, diversificada e alinhada com os desafios do presente, reforçando o seu papel enquanto organismo de referência na disponibilização de informação para as áreas da Educação, Ciência e Inovação. A presente edição assinala esse percurso, reunindo um conjunto expressivo de publicações e indicadores divulgados no último trimestre de 2024 que revelam o trabalho desenvolvido pelas diferentes equipas que contribuem, diariamente, para uma compreensão mais aprofundada da realidade educativa e científica do país. Mas esta edição é também, e sobretudo, marcada por um momento de especial significado. O nosso colega e amigo Nuno Cunha. O Senhor Nuno (nunca o consegui tratar de outra maneira), mais do que um colega, sempre foi um amigo e uma referência para mim, e penso que poderei dizer, para todos os que ao longo das últimas décadas tiveram o privilégio de conviver com ele. Deixou-nos uma marca profunda. A competência, o rigor, a dedicação, mas principalmente a sua humanidade e a forma carinhosa e generosa como sempre apoiou todos os colegas serão para sempre recordados. Foram muitas horas passadas a falar com o Senhor Nuno. Tinha sempre um conselho e uma palavra amiga. Em alguns (não muitos) temas não concordávamos, principalmente em relação ao futebol…era um bocado faccioso na defesa do seu Benfica…mas era e será para sempre recordado como um grande amigo...esta publicação presta-lhe uma sentida e singela homenagem. É também expressão da gratidão de todos os que com ele trabalharam. Mas nem todas as palavras e nem todas as imagens poderão preencher a falta que o Senhor Nuno faz à Sua Família, aos seus colegas e aos seus amigos. Faz-nos falta!! Só nos resta acreditar que ele está, em outro local bem mais tranquilo, a olhar por nós e a continuar a produzir com a qualidade habitual as Estatísticas da Educação como fez ao longo de 40 anos. Bem hajam! NOTA DE ABERTURA

Educação Pré-escolar, Ensinos Básico e Secundário

De 2020/2021 para 2021/2022, registou-se um aumento de filhos de pais com nacionalidade estrangeira em todos os níveis de ensino/ciclos de estudos. Analisando a distribuição dos alunos pela variável “Estatuto dos Pais” verifica-se que a grande maioria dos alunos são Filhos de Pais Portugueses (84%), seguindo-se os alunos de filhos de Pais Estrangeiros (2) e os alunos filhos de Pais Estrangeiros (1), ambos com 9% e 7% respetivamente. 5 Info N.º 9 Janeiro 2025 Aceda à publicação A nacionalidade dos Pais foi usada para criar a variável "Estatuto dos Pais" com as seguintes categorias: • Filhos de Pais Portugueses - alunos cujos pais (Pai e Mãe) têm nacionalidade portuguesa ou um dos progenitores é português e sem informação reportada da nacionalidade do outro progenitor; • Filhos de Pais Estrangeiros (2) - alunos cujos pais (Pai e Mãe) têm nacionalidade estrangeira ou tanto um dos progenitores como o aluno têm nacionalidade estrangeira; •Filhos de Pais Estrangeiros (1) - alunos com pelo menos um dos progenitores com nacionalidade estrangeira ou um dos progenitores é estrangeiro e sem informação reportada da nacionalidade do outro progenitor; • Sem Informação - alunos cuja informação de nacionalidade do pai e da mãe não foi reportada aos serviços do MECI. A informação apresentada nas figuras refere-se a crianças inscritas na educação pré-escolar e a alunos jovens matriculados cuja informação de nacionalidade do pai e/ou da mãe foi reportada aos serviços do Ministério da Educação, Ciência e Inovação. Não inclui a categoria dos “Sem informação” que contém 12 304 alunos, representando 1,1% do total de crianças e alunos jovens matriculados no ano letivo 2022/23. Variação dos alunos jovens matriculados, por nível de ensino/ciclo de estudos e estatuto dos pais entre 2020/2021 e 2021/2022 e entre 2021/2022 e 2022/2023 (%) Crianças e alunos jovens matriculados, por estatuto dos pais 2022/2023 (N.º e %) Porém, apesar de se ter verificado, de 2021/2022 para 2022/2023, um decréscimo de crianças inscritas na educação pré-escolar e de jovens matriculados no 2.º ciclo, filhos de pais estrangeiros (1), ocorreu um acréscimo considerável de filhos de pais estrangeiros (2) em todos os níveis de ensino/ciclos de estudos e um decréscimo de alunos matriculados nos ensinos básico e secundário, filhos de pais portugueses. A DGEEC disponibilizou uma publicação que apresenta um conjunto de quadros estatísticos sobre os alunos filhos de pais de nacionalidade estrangeira matriculados no ano letivo de 2022/2023, em escolas públicas do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), geograficamente localizadas em Portugal Continental. Os dados apresentados referem-se apenas a crianças inscritas na educação pré-escolar e a alunos matriculados nos ensinos básico e secundário em programas educativos orientados para jovens, nas seguintes modalidades: ensino geral, cursos artísticos especializados (em regime integrado), cursos científico-humanísticos, cursos profissionais, cursos de educação e formação, cursos com planos próprios, percursos curriculares alternativos e programa integrado de educação e formação. PERFIL ESCOLAR DE ALUNOS FILHOS DE PAIS COMNACIONALIDADE ESTRANGEIRA 2022/2023 A distribuição dos alunos por “sexo” denota uma distribuição equitativa. POR ESTATUTO DOS PAIS 949 256 (84%) 105 896 (9%) 73 638 (7%) Filhos de Pais Portugueses Filhos de Pais Estrangeiros (2) Filhos de Pais Estrangeiros (1) POR SEXO 51% 50% 50% 49% 50% 50% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Filhos de Pais Portugueses Filhos de Pais Estrangeiros (2) Filhos de Pais Estrangeiros (1) 1,9 - 2,4 - 0,9 - 3,1 - 1,8 23,0 23,8 17,6 16,9 11,9 8,5 8,6 3,1 8,8 9,9 0,2 0,0 - 3,8 - 1,5 - 2,8 37,4 39,5 36,8 34,1 29,2 - 0,9 6,3 - 0,2 7,0 6,3 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 EPE 1C 2C 3C ES EPE 1C 2C 3C ES EPE 1C 2C 3C ES Filhos de Pais Portugueses Filhos de Pais Estrangeiros (2) Filhos de Pais Estrangeiros (1) Variação (2020/2021 e 2021/2022) Variação (2021/2022 e 2022/2023) EPE –Educação Pré-escolar 1C –1.º Ciclo do Ensino Básico 2C –2.º Ciclo do Ensino Básico 3C –3.º Ciclo do Ensino Básico ES –Ensino Secundário

REGIÕES EMNÚMEROS 2022/2023 6 Aceda à Publicação através do Sistema de Consulta de Informação, ou de quadros nos formatos PDF, XLSX e ODS Publicação com informação estatística oficial ao nível de Portugal, Continente, Regiões Autónomas, NUTS II, NUTS III e Município, de crianças inscritas na educação pré-escolar e alunos matriculados nos ensinos básico e secundário, docentes e não docentes em exercício de funções nas escolas, estabelecimentos de ensino e indicadores de resultados escolares, escolarização e recursos tecnológicos nas escolas, entre os anos letivos 2013/2014 e 2022/2023. Info N.º 9 Janeiro 2025 Oeste e Vale do Tejo é a NUTS II com maior proporção de estabelecimentos públicos: 77,6%. O maior aumento percentual do nº de alunos matriculados do ano letivo de 2013/2014 para 2022/2023, ocorreu no ensino secundário, na NUTS II “Península de Setúbal”, com um acréscimo de 19,3%. O ciclo de docência com o maior nº de docentes em Portugal é o do “3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário”, com 78 134 docentes. O município com menor taxa de retenção e desistênciano ensino secundário é Carrazeda de Ansiães, com 0,8%. A maior taxa real de pré-escolarização ocorre no Centro, com 99,9%. A maior taxa de escolarização no ensino secundário é no Norte, com 93,3%. Alguns resultados referentes a 2022/2023:

ESTATÍSTICAS DAEDUCAÇÃO2023/2024 –Dados preliminares 7 Aceda à Publicação Info N.º 9 Janeiro 2025 1 613 419 ALUNOS MATRICULADOS Infografia Estatística 2023/2024 - PORTUGAL: Homens 822 801 51% Mulheres 790 618 49% Em outubro a DGEEC publicou os dados preliminares das Estatísticas da Educação de 2023/2024, com informação relativa a alunos, docentes, não docentes e estabelecimentos, da Educação pré-escolar, ensinos básico e secundário, em Portugal (Continente e Regiões Autónomas). Público 1 269 670 79% Privado 343 749 21% Jovens 1 549 685 96% Adultos 63 734 4% 167 188 DOCENTES Público 139 804 84% Privado 27 384 16% Homens 37 079 22% Mulheres 130 109 78% 86 155 NÃO DOCENTES 8 066 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO Segundo os dados preliminares das Estatísticas da Educação 2023/2024, existiam 1 613 419 alunos matriculados no sistema de educação e formação, predominantemente Jovens e no sistema público. Homens 9 861 11% Mulheres 76 294 89% Educação préescolar 271 946 1.º Ciclo 399 783 Ensino secundário 387 783 3.º Ciclo 348 140 2.º Ciclo 205 767 Os Recursos Humanospresentes nas escolas são maioritariamente do sexo feminino.

Ensino Superior

9 Info N.º 9 Janeiro 2025 Aceda à Publicação O preenchimento do Inquérito foi efetuado na Plataforma NEEES da DGEEC e a recolha de dados decorreu entre os dias 16 de abril e 8 de julho de 2024, tendo sido aplicado a 95 estabelecimentos de ensino e respetivas unidades orgânicas. Obteve-se uma taxa de resposta de 35,4% (1 440) dos 4 063 inscritos com NEE referenciados pelos 95 estabelecimentos, dos quais dos 1 201 (83,4%) frequentou o ensino público e, 239 (16,6%), o ensino privado. Em 2023/2024, as condições de saúde mais prevalentes entre os alunos referenciados com NEE foram as de: • “Perturbação da aprendizagem”, (295); • “Perturbação de défice de atenção/hiperatividade”, (264); • “Doença crónica”, (181); • “Doença mental”, (151); • “Perturbação do espetro do autismo”, (146); • “Limitação motora”, (120); • “Limitação auditiva ou surdez”, (76); • “Limitação visual ou cegueira”, (51); • “Doença oncológica”, (48) e • “Perturbação neurocognitiva”, (31). Dos 1 440 alunos que responderam ao Inquérito: • 996 alunos (69,2%) tiveram adaptações no processo de ensino e aprendizagem; • 732 (50,8%) beneficiaram de adaptação do tempo para execução de trabalhos, provas ou exames; • 488 (33,9%) realizaram exames em época especial; • 138 (9,6%) usufruíram de regime de frequência de aulas adaptado; • 125 (8,7%) utilizaram espaços físicos adaptados; • 106 (7,4%) tiveram prioridade em atos administrativos; • 103 (7,2%) beneficiaram de instrumentos de avaliação adaptados e • 52 (3,6%) usufruíram de adaptação das respostas em provas/exames. INQUÉRITO ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINOSUPERIOR 2023/2024 –CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO EDUCATIVA DO ALUNO Publicação que integra os principais resultados do Inquérito às Necessidades Especiais de Educação nos Estabelecimentos de Ensino Superior (NEEES) –Caracterização da situação educativa do aluno - 2023/2024, que teve como principal objetivo complementar informação sobre os alunos com necessidades especiais de educação (NEE) inscritos em estabelecimentos de ensino superior, permitindo caracterizar essa população escolar e promover eventuais incrementos em medidas de apoio à inclusão dos alunos. Nos ciclos de estudos, verificou-se uma maior expressividade de alunos inscritos com NEE em: • licenciaturas 1.º ciclo (958; 66,5%), • seguida de mestrados 2.º ciclo (195; 13,5%), • de mestrados integrados (142; 9,9%) e • de cursos técnicos superiores profissionais (124; 8,6%). As áreas de educação e formação com maior representatividade (cerca de 81% de alunos inscritos) foram as: • “Engenharia, indústrias transformadoras e construção” (246); • “Artes e humanidades” (220); • “Saúde e proteção social” (215); • “Ciências empresariais, administração e direito” (193); • “Ciências sociais, jornalismo e informação” (176) e • “Ciências naturais, matemática e estatística” (111). Os dados recolhidos neste Inquérito tiveram como finalidade a difusão de estatísticas da área temática da Educação e o cumprimento de compromissos de reporte estatístico nacional. A maioria dos alunos com NEE que responderam ao Inquérito foram mulheres (794; 55,1%), sendo o grupo etário [17-24] o grupo com maior número de alunos (1 081; 75,1%). Principais resultados:

10 Aceda às Publicações Aceda à Tabela de Dados VAGAS E INSCRITOS PELA1.ª VEZ NOENSINOSUPERIOR| FORMAS DE INGRESSO 2023/2024 A publicação Vagas no Ensino Superior integra uma série de dados sobre vagas para cursos de formação inicial do ensino superior. A informação é apresentada por natureza e tipo de ensino, áreas de educação e formação e localização geográfica. Compreende os anos letivos de 1995/1996 a 2023/2024. Info N.º 9 Janeiro 2025 A publicação Vagas e inscritos pela 1.ª vez no Ensino Superior - 2023/2024 disponibiliza um conjunto de informação sobre: A publicação em forma de Tabela de Dados - Inscritos por Forma de Ingresso, dá a conhecer, para cada instituição de ensino superior e para cada curso, a forma de ingresso dos inscritos pela 1.ª vez e no 1.º ano desde do ano letivo de 2012/2013 a 2023/2024. Inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez, através de todos os regimes e Inscritos pela 1.ª vez através de todos os regimes Taxa de ocupação [Inscritos pela 1.ª vez através do regime geral de acesso / Vagas Inscritos pela 1.ª vez através do regime geral de acesso Inscritos no 1.º ano, pela 1.ª vez, através do regime geral de acesso Vagas A informação é apresentada por natureza e tipo de ensino, áreas de educação e formação e estabelecimento de ensino/unidade orgânica e curso ou ciclo de estudos. VAGAS NOENSINOSUPERIOR [1995/1996 A2023/2024] VAGAS E INSCRITOS PELA1.ª VEZ –2023/2024 INSCRITOS PORFORMA DE INGRESSO–2012/2013 A2023/2024 Publicações que reúnem um conjunto de informação estatística sobre vagas, inscritos pela 1.ª vez no ensino superior e inscritos por formas de ingresso. A informação sobre inscritos tem por base o inquérito anual Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino Superior (RAIDES) dirigido a todas as Instituições de Ensino Superior (IES). Os dados relativos a vagas têm como fonte a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES). Regime Geral de Acesso Concurso de acesso a cursos técnicos superiores profissionais Provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos maiores de 23 anos TOP 3 Formas de Ingresso 61 450 alunos inscritos 11 240 alunos inscritos 5 116 alunos inscritos

DOCENTES DOENSINOSUPERIOR2023/2024 EQUIVALENTE ATEMPOINTEGRAL (ETI) | HABILITAÇÕES | CATEGORIAS 11 Aceda à Publicação Publicações que reúnem um conjunto de informação estatística sobre características sociodemográficas, de carreira e de habilitação dos docentes do ensino superior (público e privado), atualizada para o ano letivo de 2023/2024 e que remontam a 2001/2002 –caso das Habilitações; a 2012/2013 caso ETI; e 2016/2017 –caso das Categorias. As fontes da informação apresentada são o Inquérito ao Emprego no Ensino Superior Público (IEESP) e o Inquérito ao Emprego Científico e Docente no Ensino Superior (IECDES). No ensino superior universitário as categorias com maior representação eram as de professor auxiliar com 49% e de associado com 21%. No que respeita ao ensino politécnico foram os professores adjuntos (58%) e os assistentes (24%) que apresentaram uma maior expressão. Info N.º 9 Janeiro 2025 Em 2023/2024, existiam 1 191,4 docentes de nacionalidade estrangeira(4%). Docentes, por grupo etário, 2023/2024 (ETI) Docentes, por habilitação académica, 2023/2024 (ETI) Em termos de distribuição geográfica, os estabelecimentos da Área Metropolitana de Lisboa e do Norteregistaram o maior número de docentes, totalizando 63% (A.M. Lisboa: 8 863,6; Norte: 8 614,3) no seu conjunto.. Docentes, por tipo de ensino e categoria, 2023/2024 (ETI) No que respeita ao perfil habilitacional dos docentes, verificou-se que a maioria (72%) era detentor de grau de doutor, 17% erammestres, 10% eramlicenciados e 1% eram detentores de outras habilitações, tendo-se registado um aumento de 30% do número de doutores desde 2012/13 até 2023/2024, de 15 301,6 para 19 879,1. Em termos de estrutura etária, em 2023/2024 verificou-se que as faixas com maior expressão são aquelas entre os 50 e os 59 anos (34%) e os 40 e os 49 anos (29%), seguidas das faixas dos mais de 60 anos (22%) e entre os 30 e os 39 anos (12%), sendo os menores de 30 os menos representados (3%). DOCENTES DOENSINOSUPERIOR 2012/2013 A2023/2024 - EQUIVALENTE ATEMPOINTEGRAL (ETI) Em 2023/2024, existiam 27 574,9 docentes em estabelecimentos de ensino superior (mais 423,2 do que no ano anterior), dos quais: 21 835,8 em estabelecimentos do ensino superior público (79%) e 5 739,1 em estabelecimentos de ensino superior privado(21%). Existiam 17 033,8 (62%) docentes em estabelecimentos de ensino superior universitárioe 10 541,0 (38%) em estabelecimentos de ensino superior politécnico. Em termos gerais, os docentes eram maioritariamente homens (14 659,7; 53%). Desde 2012/13 até 2023/2024 tem-se observado uma tendência crescente demulheres: de 44% (11 551,6) para 47% (12 915,2), respetivamente. 5984,7 9342,0 8044,0 3426,5 ≥ 60 50-59 40-49 30-39 < 30 Doutoramento; 19 879,1 Mestrado; 4 618,4 Licenciatura; 1 977,8 Licenciatura 1.º ciclo; 869,8 Bacharelato; 33,0 Outra; 196,8 1 467,6 3 649,0 8 266,9 1 877,6 196,8 117,5 1 058,0 400,4 81,4 1 487,8 6 153,3 2 511,9 26,4 39,0 241,2 Professor Catedrático Professor Associado Professor Auxiliar Assistente Leitor Monitor Carreira de investigação Outras categorias Professor Coordenador Principal Professor Coordenador Professor Adjunto Assistente Monitor Carreira de Investigação Outras categorias Universitário Politécnico 777,7

DOCENTES DOENSINOSUPERIOR2023/2024 EQUIVALENTE ATEMPOINTEGRAL (ETI) | HABILITAÇÕES | CATEGORIAS (Continuação) 12 Aceda às Publicações Publicações que reúnem um conjunto de informação estatística sobre características sociodemográficas, de carreira e de habilitação dos docentes do ensino superior (público e privado), atualizada para o ano letivo de 2023/2024 e que remontam a 2001/2002 –caso das Habilitações; a 2012/2013 caso ETI; e 2016/2017 –caso das Categorias. As fontes da informação apresentada são o Inquérito ao Emprego no Ensino Superior Público (IEESP) e o Inquérito ao Emprego Científico e Docente no Ensino Superior (IECDES). No ensino politécnico, as categorias que sofreram maiores aumentos foram as de professor coordenador principal (107%), professor adjunto convidado (93%), professor coordenador (de carreira, 63%). Info N.º 9 Janeiro 2025 Docentes de carreira e convidados, por tipo de ensino, 2023/2024 (N.º) Docentes do ensino superior universitário, por categoria, 2016/2017 e 2023/2024 (N.º) Docentes do ensino superior politécnico, por categoria, 2016/2017 e 2023/2024 (N.º) Apresentam-se nos seguintes gráficos a frequência do n.º de docentes por categoria do ensino superior público universitário e politécnico nos anos letivos de 2016/2017 e 2023/2024. Em relação ao ensino universitário ressaltam-se as seguintes categorias que registaram maiores aumentos de 2016/17 para 2023/2024: assistentes convidados (aumento de 68%), professores auxiliares convidados (56%) e professores associados (de carreira, 51%). EVOLUÇÃO DONÚMERO DE DOCENTES DOENSINOSUPERIOR PORCATEGORIA 2016/2017 A2023/2024 Em termos globais, verificou-se que a maioria dos docentes do ensino universitário eram docentes de carreira (46%) seguidos por 43% de docentes convidados e outros (11%). Esta superioridade na proporção dos docentes de carreira foi mais a acentuada quando considerados os valores emETI (carreira: 70%; convidados: 19%; Outros: 11%). Quando considerados os docentes do ensino politécnico em número, verifica-se que a maioria eram docentes convidados (56%) face aos restantes (carreira: 42%; outros: 2%). Contudo, aanálise em ETI revela o oposto, que eram os docentes de carreira a constituírem a maioria (61%; convidados: 38%; outros: 2%). Docentes de carreira e convidados, por tipo de ensino, 2023/2024 (ETI) 5163 9113 6962 8476 291 2219 0% 20% 40% 60% 80% 100% Politécnico Universitário Carreira Convidados Outros 5151,6 9091,9 3194,7 2470,0 160,5 1470,7 0% 50% 100% Politécnico Universitário Carreira Convidados Outros 1 222 154 2 885 328 5 003 3 033 3 4 961 1 090 136 1 912 272 6 075 1 945 52 2 954 Carreira Convidado Carreira Convidado Carreira Convidado Carreira Convidado Professor catedrático Professor associado Professor auxiliar Assistente 2016/2017 2023/2024 56 0 1 197 27 3 795 2 466 115 4 469 27 0 735 28 3 883 1 276 323 3 297 Carreira Convidado Carreira Convidado Carreira Convidado Carreira Convidado Professor coordenador principal Professor coordenador Professor Adjunto Assistente 2016/2017 2023/2024 EVOLUÇÃO DAS HABILITAÇÕES DOS DOCENTES DOENSINOSUPERIOR POR ESTABELECIMENTO- 2001/2002 A2023/2024 Além de serem divulgadas as contagens por estabelecimento de ensino relativamente a cada habilitação académica, em cada ano, esta informação foi ainda desagregada por sexo. Adicionalmente, foi ainda apresentada a percentagem de cada habilitação, dentro do total de cada estabelecimento.

Em 2023/2024, existiam 19 709,7 não docentes em ETI nos estabelecimentos de ensino superior (mais 2 968,4 do que no ano letivo 2018/2019), dos quais: 16 439,38 em estabelecimentos de ensino público (83,4%) e 3 270,3 em estabelecimentos de ensino privado(16,6%). 13 Aceda à Publicação PERFIL DOPESSOAL NÃODOCENTE DOENSINOSUPERIOR 2018/2019 A2023/2024 –EQUIVALENTE A TEMPO INTEGRAL (ETI) Esta publicação apresenta os resultados da informação estatística sobre o pessoal não docente em ETI a exercer funções (administrativas, técnicas, de apoio, operacionais ou de serviços de ação social) nos estabelecimentos de ensino superior (público e privado) de 2018/2019 a 2023/2024. O valor das mulheres no pessoal não docente era de 13 582,5 em 2023/2024, mais 2 200,1 (16%) do que no ano letivo 2018/2019. Em termos gerais, o pessoal não docente era maioritariamente dosexo feminino, cerca de 69% em média. A maioria do pessoal não docente em ETI situava-se no grupo etário 40-49 anos e no grupo etário50-59 anos, 31,1% e 30,4% respetivamente. Em termos de distribuição geográfica, foram os estabelecimentos das regiões “Grande Lisboa” e “Norte” que registaram o maior número de pessoal não docente em ETI. 33,3% estavam em estabelecimentos de ensino da região da“Grande Lisboa” e 29,0% na região“Norte”. Info N.º 9 Janeiro 2025 Pessoal não docente em ETI, por ano letivo e natureza do estabelecimento de ensino (%) Ao longo da série, as habilitações académicas com mais expressão, eram a Licenciatura (préBolonha) e o Ensino Secundário. 49,2% tinham o Ensino Básico ou Secundário e 22,6% uma Licenciatura (pré-Bolonha). 84,5% 84,3% 84,5% 85,1% 85,2% 83,4% 15,5% 15,7% 15,5% 14,9% 14,8% 16,6% 2018/19 2019/20 2020/21 2021/22 2022/23 2023/24 Público Privado Homens 31,0% Mulheres 69,0% < 30; 7,9% 30-39; 16,1% 40-49; 31,1% 50-59; 30,4% ≥ 60; 14,4% Pessoal não docente em ETI, por sexo (%) 2023/2024 Pessoal não docente em ETI, por grupo etário (%) 2023/2024

Na generalidade, verificou-se que 86% dos alunos que prosseguiram estudos numa IES concluíram o ensino secundário em CCH, 12% em CP e 3% em outros cursos (CPP ou CAE). 14 Aceda à Publicação TRANSIÇÃO ENTRE OENSINOSECUNDÁRIO(2022/2023) E OENSINOSUPERIOR(2023/2024) A publicação “Transição entre o ensino secundário (2022/2023) e o ensino superior (2023/2024)” tem como objetivo apresentar os principais resultados da análise do percurso dos jovens que concluíram o ensino secundário no ano letivo de 2022/2023, em Cursos Científico-Humanísticos (CCH), Cursos Profissionais (CP), Cursos com Planos Próprios (CPP) e Cursos Artísticos Especializados (CAE), em Portugal Continental, no ano letivo subsequente (2023/2024). São fontes de dados deste estudo as Estatísticas da Educação e o Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino Superior (RAIDES). Dos alunos que concluíram o secundário em CCH, a sua maioria encontrava-se a estudar em cursos conferentes de gau superior (73%) e 3% em CTeSP. Já nos alunos que concluíramCPa taxa de transição para cursos conferentes de grau situou-se em 10% e em 12% para CTeSP. Outros cursos (CPP e CAE) apresentaram taxas de 64% para cursos conferentes de gau e uma taxa de transição para CTeSP de 5%. De entre os alunos que concluíram CCH foram os alunos provenientes das áreas de Ciências Socioeconómicas e Ciências e Tecnologias onde o prosseguimento de estudos em IES foi superior (81% em ambos os casos), seguidas das áreas de Artes Visuais (65%), Línguas e Humanidades (59%) e Planos de Estudos Estrangeiros (30%). Em termos geográficos, foi no distrito de Bragança onde se verificou os alunos de CCH prosseguirem estudos em IES em maior proporção (87%; destes estavam inscritos em cursos conferentes de grau 81%). No caso dos alunos que concluíram o secundário em CP, Bragança também apresentou o valor mais elevado (40%, sendo que destes, 28% correspondem a inscritos em CTeSP). Info N.º 9 Janeiro 2025 Alunos que concluíram o secundário em 2022/2023 e que prosseguiram estudos numa IES, após 1 ano, por tipo de oferta de educação e formação (%) Situação após 1 ano dos alunos que concluíram o secundário em 2022/2023, por tipo de oferta de educação e formação (%) Situação após 1 ano dos alunos que concluíram o secundário em CCH em 2022/2023, por curso (%) 86% 12% 3% CCH CP Outros Os resultados são apresentados sob a forma de taxas de transição para o ensino superior, associadas aos diferentes grupos de alunos, desagregadas por modalidade e área do curso frequentado no ensino secundário, localização da escola de origem (Distrito/Concelho) e tipo de situação no ano letivo subsequente (em curso conferente de grau; CTeSP - Curso Técnico Superior Profissional; Não encontrado a estudar). Os dados recolhidos têm como finalidade a difusão no siteda DGEEC. 64% 10% 73% 5% 12% 3% 31% 78% 24% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Outros CP CCH Estuda numa IES para grau superior Estuda numa IES em cursos CET ou CTeSP Não encontrado a estudar em IES 30% 59% 81% 65% 81% 0% 3% 3% 2% 3% 69% 38% 17% 33% 15% 0% 20% 40% 60% 80% 100% P. E. estrangeiros Línguas e Humanidades C. Socioeconómicas Artes Visuais Ciências e Tecnologias Estuda numa IES para grau superior Estuda numa IES em cursos CTeSP Não encontrado a estudar em IES

ALUNOS RESIDENTES EMPORTUGAL, INSCRITOS NOENSINOSUPERIOR 2023/2024 15 Info N.º 9 Janeiro 2025 Aceda à Publicação Em novembro, a DGEEC divulgou informação relativa a alunos residentes em Portugal, inscritos no ensino superior no ano letivo de 2023/2024, por NUTS e município de residência do aluno/instituição de ensino superior que frequentavam. Esta publicação tem como fonte o inquérito ao Registo de Alunos Inscritos e Diplomados do Ensino Superior (RAIDES). Este relatório inclui uma componente de pesquisa que permite a seleção da informação a nível do município, quer da residência do aluno, quer do estabelecimento de ensino que o mesmo frequenta, dando ao utilizador várias possibilidades de análise de fluxos territoriais.

Ciência e Tecnologia

PRINCIPAIS INDICADORES DE I&D : PORTUGAL E AUNIÃOEUROPEIA 2017 E 2022 17 A DGEEC apresentou nesta publicação, alguns dos principais indicadores de recursos financeiros e humanos afetos a atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal e nos restantes países da União Europeia (UE) em 2022 (dados mais recentes) e em 2017 (situação cinco anos antes). Tem como fonte as bases de dados “Science, technology, digital society’ do EUROSTAT, organismo da UE responsável pela coordenação das atividades estatísticas ao nível europeu. Em Portugal os dados foram obtidos a partir do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN). Info N.º 9 Janeiro 2025 A despesa em I&Dem Portugal representou 1,7% do PIB em 2022, correspondendo a 4 124 milhões de euros. Portugal foi o sexto país da UE em que a variação da despesa em percentagem do PIB foi maior entre 2017 e 2022, cerca de 0,38 pontos percentuais (pp). Aceda à Publicação Em 2022, a UE despendeu 363 190 milhões de euros em I&D, mais 29% do que em 2017. No âmbito das políticas da UE de investigação e inovação, para 2030 foi fixada a meta de 3% de despesa em I&D no PIB. Em 2022, a UE alcançou 2,27%. A Suécia, a Alemanha e a Áustria encontravam-se acima desta meta, quer em 2017, quer em 2022. DESPESA EM I&D RECURSOS HUMANOS EM I&D O setor Empresas foi o principal responsável na UE pelos valores executados em I&D, correspondendo, em 2022, a 1,52% do PIB (era 1,43% em 2017). O peso da despesa em I&D das empresas em Portugal passou de 50,4% em 2017, para 62,2% em 2022. Em 2022, os recursos humanos em I&D representavam 1,53% da população ativa da UE, e os investigadores 0,99%. Em 2022, a Dinamarca, a Bélgica, a Suécia, a Finlândia e a Áustria, tinham mais de 2% da sua população ativa em atividades de I&D. Estes 5 países, também registaram a maior proporção de investigadores na população ativa, no conjunto da UE, tendo a Suécia apresentado o valor mais alto neste indicador (1,92%). Entre 2017 e 2022, Portugal aproximou-se da média europeia em termos do peso dos recursos humanos em I&D na população ativa, passando de 1,12% para 1,48%. A proporção de investigadores na população ativa registou valores superiores aos da média da UE, 0,91% e 1,18%, respetivamente. A tendência na distribuição dos investigadores por setores de execução nos países da UE foi de aumento do seu peso no setor Empresas e redução no setor Instituições. Despesa em I&D em percentagem do PIB, por país da UE (2022) ≥ 3% 2,5% - < 3% 2% - < 2,5% 1,5% - < 2% 1% - < 1,5% < 1% Países % PIB (milhões de EUR) Suécia 3,47 19 160 Bélgica 3,35 18 554 Áustria 3,18 14 237 Alemanha 3,13 121 421 Finlândia 2,96 7 936 Dinamarca 2,87 10 961 França 2,22 58 934 Países Baixos 2,18 21 618 Irlanda 2,17 11 291 Eslovénia 2,10 1 195 Chéquia 1,89 5 426 Estónia 1,78 642 PORTUGAL 1,70 4 124 Grécia 1,49 3 070 Polónia 1,45 9 539 Espanha 1,44 19 325 Croácia 1,40 959 Itália 1,39 27 286 Hungria 1,39 2 351 Lituânia 1,05 710 Luxemburgo 1,05 817 Eslováquia 0,98 1 075 Letónia 0,76 293 Bulgária 0,75 647 Chipre 0,75 207 Malta 0,60 105 Roménia 0,46 1 304 UE-27 2,27 363 190 Proporção dos Recursos Humanos em I&D (ETI) na população ativa, por país da UE (2022) Países % ETI Bélgica 2,41 125 542,0 Dinamarca 2,36 70 694,0 Suécia 2,25 121 615,0 Finlândia 2,10 57 031,0 Áustria 2,02 92 275,0 Países Baixos 1,92 183 533,0 Luxemburgo 1,91 6 188,9 Alemanha 1,86 785 420,0 Eslovénia 1,72 17 356,0 Chéquia 1,68 86 124,6 França 1,67 501 374,0 Irlanda 1,55 40 393,0 Grécia 1,50 69 306,5 PORTUGAL 1,48 74 102,5 Itália 1,38 338 133,0 Hungria 1,32 62 688,0 Estónia 1,19 8 065,0 Espanha 1,13 263 407,0 Polónia 1,13 195 095,6 Lituânia 1,09 15 674,7 Croácia 0,96 17 191,7 Bulgária 0,91 27 090,0 Eslováquia 0,86 23 343,7 Letónia 0,76 6 904,0 Malta 0,75 2 161,0 Chipre 0,48 2 262,1 Roménia 0,43 35 607,0 UE-27 1,53 3 228 578,3 PT FR ES SE IT DE FI LV EE LT PL CZ LU SI AT* EL SK HU RO BG HR CY MT DK BE* NL** IE* 2% - < 2,5% 1,5% - < 2% 1% - < 1,5% 0,5% - < 1% < 0,5% PT FR ES SE IT DE FI LV EE LT PL CZ LU SI AT* EL SK HU RO BG HR CY MT DK BE* NL** IE*/**

1,39% 1,61% 1,67% 1,69% 1,70% 2019 2020 2021 2022 2023 18 Em dezembro de 2024 foram divulgados os indicadores sobre as atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) realizadas em Portugal no ano de 2023. Trata-se da série IPCTN23 - Sumários Estatísticos globais e por setor de execução: Empresas, Ensino Superior, Estado e IPSFL, que contém os resultados definitivos do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2023. Aceda à Publicação Em 2023, a despesa total nacional em I&D atingiu 4 541 milhões de euros, representando 1,70% do PIB nacional. Um crescimento de 10% em relação à despesa em I&D de 2022. IPCTN23: RESULTADOS DEFINITIVOS 2023 Em 2023, o número total de pessoas a exercer atividades de I&D em Portugal foi 79 570 (ETI*), dos quais 62 410 desempenharam funções de Investigador, valores que representam um crescimento de 7% e 5%, respetivamente, em relação ao ano anterior. Info N.º 9 Janeiro 2025 Face a 2022, a despesa em I&D aumentou em todos os setores de execução. As IPSFL registaram um aumento de 18 milhões de euros (+ 19%), o setor Estado de 31 milhões de euros (+ 18%), as Empresas de 277 milhões (+ 11%) e o Ensino Superior de 90 milhões (+ 7%). Os investigadores continuam a concentrar-se no setor Ensino Superior, 31 073 ETI (50%), e no setor Empresas, 28 341 ETI (45%). Despesa em I&D Recursos Humanos em I&D O setor Empresas, responsável pela execução de 2 844 milhões de euros, representou 63% da despesa nacional em I&D e o setor Ensino Superior 30% (1 375 milhões de euros). Os setores Estadoe Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos (IPSFL) foram responsáveis por 5% e 3%, respetivamente. Setor Empresas Setor Ensino Superior 52% do total nacional de pessoal em I&D 45% do total nacional de investigadores 42% do total nacional de pessoal em I&D 50% do total nacional de investigadores *ETI (Equivalente a Tempo Integral): Tempo total de exercício efetivo de atividade pelo pessoal, integral ou parcialmente. Divulgou-se ainda um destaque com os principais resultados do IPCTN23, uma série evolutiva dos últimos cinco anos. O IPCTN é o instrumento oficial inscrito no Sistema Estatístico Nacional (SEN) de recolha e produção de informação estatística sobre atividades de I&D em Portugal. É um inquérito de âmbito censitário, realizado em conformidade com critérios definidos a nível internacional pelo Eurostat, em articulação com a OCDE, tendo como referência o Manual de Frascati (2015). Milhões € 2 992 3 236 3 609 4 124 4 541 % PIB Despesa em I&D (2019-2023) Total nacional do total da despesa em I&D 63% Em 2023: •2 844 Milhões de € em I&D •1,06 % do PIB •41 579 recursos humanos em I&D •28 341 investigadores Setor Empresas Setor Ensino Superior do total da despesa em I&D 30% Em 2023: •1 375 Milhões de € em I&D •0,51 % do PIB •33 479 recursos humanos em I&D •31 073 investigadores

A publicação tem por base os resultados do Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação na Administração Pública Central, Regional e nas Câmaras Municipais - IUTICAP e IUTICCM 2023. 19 Info N.º 9 Janeiro 2025 Aceda à Publicação INTELIGÊNCIAARTIFICIAL (IA) NAADMINISTRAÇÃOPÚBLICA| IUTIC 2023 Organismos da Administração Pública (AP) que utilizaram tecnologias de IA (%) As tecnologias de IA mais utilizadas pelos Organismos da Administração Pública foram: • a conversão de linguagem falada por máquina, para 57% dos Organismos da R.A. da Madeira e 56% das Câmaras Municipais; • as tecnologias de automatização de diferentes fluxos de trabalho para 38% dos Organismos da Administração Pública Central; • a análise de linguagem escrita (text mining), a conversão de linguagem falada por máquina e a identificação de objetos ou pessoas foram utilizadas pela mesma percentagem nos Organismos da R.A. Açores (50%); • comparativamente com os anos de 2022 e 2021, verifica-se que, para além das tecnologias referidas anteriormente, a segurança das TIC foi também utilizada com alguma frequência. Os indicadores sobre IA dizem respeito ao uso de sistemas que utilizam tecnologias para recolher e/ou utilizar dados de forma a prever, recomendar ou decidir, com diferentes níveis de autonomia, a melhor ação para atingir objetivos específicos. São disso exemplo: • Mineração de texto (text mining); • Visão computacional; • Reconhecimento de voz e criação de linguagem natural; • Aprendizagem automática (machine learning); • Aprendizagem profunda (deep learning). 25% 20% 7% 13% 26% 21% 13% 5% 18% 13% 11% 7% 0 20 40 60 80 100 Câmaras Municipais AP Central AP Regional - Açores AP Regional - Madeira 2023 2022 2021 %

A publicação tem por base os resultados do Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação na Administração Pública Central, Regional e nas Câmaras Municipais - IUTICAP e IUTICCM 2023. 20 Info N.º 9 Janeiro 2025 Aceda à Publicação Organismos da AP que têm definida uma estratégia para a segurança da informação (%) Organismos da AP que indicaram terem elevada necessidade de reforço de competências em segurança das TIC (%) Para os Organismos da Administração Pública que indicaram ter definida uma estratégia para a segurança da informação, em 2023, 46% das Câmaras Municipais referiram que esta já se encontrava de acordo com o Regime Jurídico da Segurança do Ciberespaço (RJSC). As percentagens correspondentes não chegaram aos 30% nos Organismos da Administração Pública Central e da R.A. Madeira e ficaram pelos 11% nos Organismos da R.A. dos Açores. Comparativamente com o ano de 2022, verificou-se um crescimento em todos os Organismos da Administração Pública neste indicador. A quase totalidade dos Organismos utilizou, em 2023, software anti-vírus, firewall, filtros anti-spame segurança de correio eletrónico como tecnologias de segurança das TIC, com particular destaque para os dois primeiros que assumiram percentagens acima de 96% em todos os Organismos. Uma análise comparativa com os anos 2022 e 2021, confirma esta tendência. Os indicadores de Segurança das TIC (Cibersegurança) incluem componentes, tecnologias, serviços, recomendações e procedimentos aplicados em sistemas TIC, a fim de garantir a integridade, autenticidade, disponibilidade e confidencialidade dos dados e dos sistemas de informação, neste caso particular, dos Organismos da Administração Pública, nomeadamente: • Tecnologias e aplicações de segurança das TIC utilizadas nos Organismos (ex.: segurança de redes e correio eletrónico, software antivírus, firewall); • Medidas de segurança das TIC implementadas nos Organismos; • Formação e consciencialização em matéria de segurança das TIC; • Recursos afetos à realização de atividades de segurança das TIC; • Incidentes de segurança das TIC. Destaca-se a elevada necessidade de reforço de competências em segurança das TIC indicada, em 2023, por 89% das Câmaras Municipais. Este indicador encontra-se acima dos 80% desde 2021. 71% 68% 68% 45% 60% 63% 59% 38% 60% 65% 42% 43% 0 20 40 60 80 100 Câmaras Municipais AP Central AP Regional - Açores AP Regional - Madeira 2023 2022 2021 % 89% 69% 55% 39% 86% 70% 55% 47% 81% 64% 42% 50% 0 20 40 60 80 100 Câmaras Municipais AP Central AP Regional - Açores AP Regional - Madeira 2023 2022 2021 % A SEGURANÇA DAS TIC (CIBERSEGURANÇA) NAADMINISTRAÇÃOPÚBLICA| IUTIC 2023

A publicação tem por base os resultados do Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação na Administração Pública Central, Regional e nas Câmaras Municipais - IUTICAP e IUTICCM 2023. 21 Info N.º 9 Janeiro 2025 Aceda à Publicação COMPUTAÇÃO EMNUVEM(CLOUDCOMPUTING) NAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA| IUTIC 2023 Organismos da Administração Pública que adquiriram serviços de Computação em Nuvem (Cloud Computing) (%) Organismos da Administração Pública que utilizaram serviços de centros de dados fornecidos por outros organismos (%) O correio eletrónico foi o tipo de serviço mais adquirido, em 2023, por todos os Organismos da Administração Pública: Organismos da R.A. dos Açores e a Administração Pública Central, com 83% e 78%, respetivamente, seguindo-se as Câmaras Municipais com 76% e a R.A. da Madeira com 62%. A aquisição de software de escritório surge em segundo lugar nos Organismos da Administração Pública Central, e no caso das R.A. surge a par com o armazenamento de ficheiros. Nas Câmaras Municipais, o armazenamento de ficheiros foi a segunda situação mais representativa (69%). Uma análise comparativa entre 2021 e 2023, confirma esta tendência. Para a aquisição de serviços de computação em nuvem, os Organismos da Administração Pública utilizaram maioritariamente servidores partilhados com prestadores de serviços. Os indicadores de Computação em Nuvem incluem a aquisição e utilização de sistemas/redes de servidores remotos alojados na Internet, com o intuito de gerir e processar dados. São incluídos ainda serviços de tecnologias de informação e comunicação (TIC) usados na Internet para aceder a software, capacidade de armazenamento e poder de computação, nomeadamente: • Aquisição de serviços e sua tipologia (SaaS, correio eletrónico, arquivo de banco de dados, softwarede escritório, entre outros); • Tipo de servidores utilizados (servidores partilhados ou exclusivamente reservados); • Utilização e disponibilização de serviços de centro de dados; • Limites e benefícios dos serviços de Computação em Nuvem. Todos os Organismos da Administração Pública que não adquiriram serviços de computação em nuvem indicaram, em 2023, os custos elevados de aquisição como principal impedimento para a utilização destes serviços. Esta tendência verifica-se, na generalidade, também nos anos 2022 e 2021. 60% 53% 11% 23% 52% 45% 23% 17% 52% 47% 22% 16% 0 20 40 60 80 100 Câmaras Municipais AP Central AP Regional - Açores AP Regional - Madeira 2023 2022 2021 % 28% 40% 50% 54% 33% 37% 69% 30% 29% 40% 75% 44% 0 20 40 60 80 100 Câmaras Municipais AP Central AP Regional - Açores AP Regional - Madeira 2023 2022 2021 %

FCT 5,9% 6,1% 6,1% 7,2% 7,4% 9,1% 11,8% 11,8% 16,8% 50,6% MARIE CURIE ACTIONS - UE European Research Council - UE CNPQ - BRASIL SPANISH GOVERNMENT - ESPANHA UNIÃO EUROPEIA - UE CAPES - BRASIL UK RESEARCH & INNOVATION –REINO UNIDO NATIONAL SCIENCE FOUNDATION - EUA FAPESP - BRASIL GERMAN RESEARCH FOUNDATION - ALEMANHA PRODUÇÃOCIENTÍFICAPORTUGUESA–FINANCIAMENTO(2019-2023) 22 A DGEEC divulgou pela primeira vez alguns indicadores relacionados com o financiamento da Produção Científica Portuguesa. Os dados desta publicação têm como fonte de informação a base de dados Web of Science–WoS (core collection) e contemplam, para o período de 2019 a 2023, os documentos com pelo menos uma afiliação portuguesa que referenciem pelo menos uma fonte de financiamento. A referência a alguma agência financiadora está presente em 54% das publicações portuguesas no período em análise. Info N.º 9 Janeiro 2025 Aceda à Publicação N.º DE PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS PORTUGUESAS QUE RE F ERENC I AM P E L O MENOS UMA AGÊNC I A F I NANC I ADORA 74%das publicações portuguesas que referenciaram pelo menos uma agência financiadora, receberam fundos da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). 80 953 59 901 18 681 7 267 5 292 4 012 3 923 3 666 3 300 2 646 2 398 0 20 000 40 000 60 000 80 000 100 000 % DE PUBLICAÇÕES POR OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (Ods) QUE RE F ERENC I AM A F C T COMO AGÊNC I A F I NANC I ADORA Das publicações portuguesas que referenciaram a FCT como agência financiadora, 53,3%estão relacionadas com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) “Saúde de Qualidade”. % de PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS PORTUGUESAS co-financiadas QUE RE F ERENC I AM A F C T E OU TRA AGÊNC I A F I NANC I ADORA 43%das publicações portuguesas que referenciaram a FCT como agência financiadora são co-financiadas por outra agência financiadora. A União Europeia cofinancia 50,6%destas publicações. SAÚDE DE QUALIDADE AÇÃO CLIMÁTICA PROTEGER A VIDA MARINHA CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS PROTEGER A VIDA TERRESTRE 53,3% 14,9% 10,9% TOP 5 10,9% 10,6%

Estudos

ESTUDANTES ÀENTRADA DOENSINOSECUNDÁRIO: ESCOLHA DO CURSO, MUDANÇA DE CURSO, MUDANÇA DE ESCOLA E EXPETATIVAS ESCOLARES E PROFISSIONAIS | SUMÁRIOS ESTATÍSTICOS 2022/2023 24 Aceda à Publicação e aos Sumários Estatísticos Os dados apresentados resultam da aplicação do inquérito “Estudantes à Entrada do Ensino Secundário 2022/2023", realizado entre fevereiro e julho de 2023, que contou com a colaboração entre a DGEEC e as 643 escolas públicas e privadas de Portugal continental que participaram na operação estatística. O inquérito é censitário e teve como objetivo retratar o percurso dos 113 271 jovens que se encontravam à entrada do ensino secundário, contando com 50,9% de respostas e com a extrapolação dos restantes dados de acordo com o universo de alunos existentes nas Estatísticas da Educação 2022/2023. Os alunos matriculados em cursos científico-humanísticos (63%) optaram, na sua maioria, por um curso de “ciências e tecnologias” (51%), seguidos de “línguas e humanidades” (27%). Os alunos que escolheramcursos profissionais (35%) decidiram maioritariamente frequentar um curso na área dos “serviços” (27%), das “ciências, matemática e informática” (18%) e da “engenharia, indústrias transformadoras e construção” (18%). 11% dos alunos mudaram de escola, dos quais 49% mudou apenas de escola, 41% mudou de escola, de oferta de educação e formação e de curso e apenas 9% mudou de escola e de curso. 11% dos alunos mudaram de curso e/ou de oferta de educação e formação sendo provenientes, na sua maioria, dos cursos profissionais. 52% dos alunos que mudaram de curso, mantiveram-se na mesma oferta de educação e formação. 48% de alunos mudaram de curso e de oferta de educação e formação, sendo que 39% mudaram de um curso cientifico-humanístico (CCH) para um curso "profissionalmente qualificante “ (CPQ). 67% dos alunos pretendem continuar a estudar após a conclusão do ensino secundário, sendo que 71% deseja frequentar um curso no ensino superior. Info N.º 9 Janeiro 2025 Alunos dos cursos científico-humanísticos, por curso (%), 2022/2023: Fluxos de mudança de escola (%) Fluxos de mudança de curso entre a oferta de educação e formação (%) Alunos dos cursos profissionais, por áreas de formação (%), 2022/2023: 49% Mudança de Escola 41% Só mudaram de escola Mudaram de escola, de oferta de educação e formação e de curso Mudaram de escola e de curso CPQ 59% CCH 41% Curso anterior Curso 2022/2023 CCH 32% CPQ 20% CCH 71% CPQ 29% Expectativa de prosseguimento de estudos (%), 2022/2023 Principais resultados 67% Terminar o 12.º ano e continuar a estudar 15% Terminar o 12.º ano e deixar de estudar 2% Sair antes de terminar o 12.º ano 35% Cursos profissionais 63% Cursos Científicohumanísticos 9%

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