Na Segurança de Cada Um a Proteção de Todos vamos ler… Para o olhar comum que observa as paisagens e as interpreta como cenários definitivos, assim criados e estabelecidos desde o princípio do mundo, o estado de normalidade estática que os ambientes terrestres e as sociedades humanas oferecem constitui uma enorme ilusão. Onde quer que estejam localizados o meio e o lugar em que nos encontramos, o ambiente natural e o comportamento humano geram permanentemente movimentos, ações e eventos promotores de alterações e mudanças. As dinâmicas da natureza planetária e as atividades que o homem desenvolve, por vezes comportam riscos suscetíveis de gerar ameaças, perigos, danos e perdas materiais e humanas, que os cidadãos têm de conhecer para prevenir e evitar antes de serem vitimados pelos seus efeitos. O desconhecimento e o alheamento da condição evolutiva do nosso mundo e de tudo quanto ele comporta, assim como a inadequação com que nele tomamos parte, tornam as sociedades mais vulneráveis a eventos extraordinários pouco frequentes e de grande magnitude, favorecendo a deflagração de emergências e o agravamento de crises que desencadeiam. Independentemente do lugar onde vivemos e nos encontramos, das tarefas que desempenhamos – em casa, na rua, na viagem, na escola, no trabalho e no lazer –, e do transporte que usamos, devemos estar conscientes do meio que ocupamos, dos riscos que ele oferece, dos procedimentos que temos de tomar nas ações e tarefas que exercemos, como princípios de segurança para evitar perigos e proteger de acidentes, desastres e catástrofes. Desde que ensaiamos os primeiros passos até usarmos de plena autonomia como adultos informados e cidadãos conscientes, ao longo de todo o percurso de vida, a prevenção e a segurança são atitudes de referência individual que deve orientar os nossos comportamentos e ações, como forma de reconhecer, identificar e prevenir riscos, reduzir fatores geradores de perigo e evitar sinistros. 30
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