Aprofundar uma Cultura de Proteção e Segurança vamos ler… Os ambientes continentais, oceânicos e societais em que estamos envolvidos, devido às dinâmicas da natureza planetária e aos processos resultantes da ação e das atividades humanas, comportam riscos climáticos, geológicos, geomorfológicos, hidrometeorológicos e antrópicos diferenciados, do mesmo modo que, localmente, as sociedades e os cidadãos são mais propensos a conviver com a sua presença e a sentir alguns dos seus efeitos. O crescimento da população, o aumento da sua densidade e expansão para novas áreas habitadas favorecem o aumento da vulnerabilidade das sociedades na interface com contextos naturais e situações de risco, impelindo o cidadão para o convívio com faltas de segurança individuais e coletivas que representam sérias ameaças à vida e ao desenvolvimento comum. O desenvolvimento sustentado das sociedades é determinado pela harmonização do assentamento humano ao meio, no reconhecimento da inevitabilidade das transformações naturais, sociais e tecnológicas, por via de constantes ajustamentos e mudanças que as civilizações operam no mundo. A proteção individual, a segurança comum e o bem-estar social dos cidadãos são preocupações atuais que exigem o compromisso e a cooperação de cada um e de toda a sociedade. Com o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres (2015-2030), a Organização das Nações Unidas (ONU) destaca a necessidade dos estados criarem medidas educacionais para difundir o conhecimento e a prevenção de riscos de desastres, a redução de vulnerabilidades e o aumento da resiliência. O“edifício legal” português concretiza o compromisso internacional colocando o enfoque na escola e na formação, nos diferentes graus e níveis de ensino, visando prevenir riscos de acidentes, desastres e catástrofes e limitar ou mitigar as suas consequências. Levando em conta o quadro de adversidades propensas a ameaçar a segurança e o bem-estar da população, no meio onde o espaço de residência está localizado, no 18
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