Saúde psicológica e bem-estar 2024 | OSPBE/DGEEC xvi Impõe-se tal como em relação alunos e professores, que relativamente aos psicólogos, assistentes operacionais, direções e encarregados de educação se realize uma análise local, a partir dos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas, de modo a melhor contextualizar as situações descritas, otimizá-las, compensá-las e monitorizá-las. 12 RECOMENDAÇÕES Apesar das limitações do estudo já referidas, os resultados sugerem que a situação dos alunos em termos de bem-estar e saúde psicológica melhorou desde 2022 (globalmente nas autoavaliações de cerca de 1/3 a cerca de 1/4), e que globalmente estes consideram as consequências da pandemia COVID-19 ultrapassadas. O mesmo não se verifica com tanta clareza com os docentes que aparentemente continuam a registar cerca de metade com algum tipo de sofrimento psicológico/malestar. Mais, os resultados sugerem, uma vez que na série de 2024 do estudo se inquiriram outros adultos do Ecossistema escolar, que os professores reportam mais sofrimento que os restantes agentes do ecossistema. No entanto, os professores mencionam uma melhor ligação à direção dos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas e ao ambiente escolar, e referem diversas ações de promoção da saúde e competências socioemocionais nos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas. Nos alunos, o padrão de diferenciação entre géneros e com a idade mantém-se nas autoavaliações embora de modo mais diluído e, no que diz respeito à escolaridade, sugerindo uma recuperação no 12.º ano. Recomenda-se a definição urgente de uma estratégia integrada de promoção de competências socioemocionais e da saúde psicológica a partir das escolas/agrupamentos de escolas, assente na evidência científica, e que inclua:
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