Saúde psicológica e bem-estar 2024 | OSPBE/DGEEC 223 Estes resultados permitem considerar a pertinência de algumas das recomendações anteriores, com especial foco agora para a sua continuidade, para a sensibilização ao autocuidado para professores, para a organização de formações para “a escola toda” e baseada em aspetos funcionais e transformativos (oficinas com ligação direta à prática) Impõe-se, contudo, também em relação aos professores/educadores, uma análise local, a partir dos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas, de modo a melhor contextualizar as situações descritas, otimizá-las, compensá-las e monitorizá-las. OUTROS ADULTOS NO ECOSSISTEMA ESCOLAR Relativamente à escala satisfação com a vida, os psicólogos apresentam um nível de satisfação com a vida médio de 6,9, os assistentes operacionais 7,1, os membros dos cargos de direção, gestão ou coordenação e os encarregados de educação 7,8. Neste indicador os docentes apresentam a média mais baixa (6,7). Qualidade de vida percebida - Tal como nos docentes, cerca de dois terços dos psicólogos, assistentes operacionais, membros dos cargos da direção, gestão ou coordenação e encarregados de educação sentiu-se alegre e bem-disposto, calmo e tranquilo, ativo e enérgico, pelo menos metade do tempo. No que diz respeito a sintomas de mal-estar psicológico, mais de um terço dos psicólogos, refere ter-se sentido irritado ou de mau humor (39,6%) e nervoso (37,8%) com frequência semanal ou superior, nos últimos tempos. Cerca de um quarto afirma terse sentido triste (28,3%), com frequência semanal ou superior, nos últimos tempos. Mais de um terço dos assistentes operacionais reporta ter-se sentido triste (42,5%), irritado ou de mau humor (38,4%) e nervoso (38,9%), com frequência semanal ou
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