Saúde psicológica e bem-estar 2024 | OSPBE/DGEEC 219 Do mesmo modo manteve-se globalmente o aumento da vulnerabilidade com a idade/ escolaridade, embora nesta série o padrão não seja tão nítido, e apareça uma sugestão e recuperação no 12.º ano. As relações entre variáveis fornecem pistas para a intervenção, que deve incluir a “escola toda” e privilegiar a promoção de competências e o envolvimento dos alunos, com especial foco no género feminino e na intervenção precoce para atenuar o efeito negativo registado da idade sobre a saúde psicológica dos alunos. Salienta-se a importância das relações entre pares para a saúde psicológica/bem-estar dos alunos. Na perceção dos alunos as consequências da COVID-19 na sua vida, já não pesam. No que diz respeito às regiões geográficas, não foi possível replicar a análise feita na série anterior devido à fraca adesão de diversas regiões. Impõe-se, contudo, uma análise local, a partir dos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas, de modo a melhor contextualizar as situações descritas, otimizá-las, compensá-las e monitorizá-las. ADULTOS NO ECOSSISTEMA ESCOLAR PROFESSORES/ EDUCADORES 62% dos docentes indica uma Satisfação com a vida igual ou superior a 7 (numa escala de 0 = pior vida possível a 10 = melhor vida possível). A média das respostas encontrase no valor 6,7. Segundo a Escala de Qualidade de vida percebida, cerca de dois terços dos docentes, sentiu-se alegre e bem-disposto (65,8%), calmo e tranquilo (61,4%), ativo e enérgico (60,2%) pelo menos metade do tempo, nas últimas semanas. Mais de metade dos docentes
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