Saúde psicológica e bem-estar 2024 | OSPBE/DGEEC 212 alunos apresenta pelo menos uma “força” e pelo menos um quarto dos alunos apresenta uma “fragilidade”. Na opinião dos educadores/professores, os rapazes apresentam mais problemas de comportamento e hiperatividade e as meninas têm melhores resultados no comportamento prossocial. No que diz respeito aos alunos mais velhos (3.º e 4.º anos), na escala “Para mim é fácil”, mais de 80% dos alunos refere não ter dificuldades, sobretudo o género feminino, não se registando diferenças de idades. Na escala “Kidscreen” mais de metade dos alunos não reporta fragilidades. Em média, os alunos reportam um resultado de 43/50, com uma situação menos favorável nos mais velhos e no género feminino. Os resultados nestes alunos (3.º e 4.º anos) não são diretamente comparáveis com os do estudo de 2022, uma vez que nesta série se utilizaram instrumentos de autoavaliação e não uma avaliação pelos professores. No que diz respeito aos alunos mais velhos (do 5.º ao 12.º ano), na escala de Satisfação com a Vida, mais de dois terços dos alunos reportam uma satisfação com a vida igual ou superior a 7 em 10 (76,4%), com média de 7,6. O valor médio de satisfação com a vida tende a diminuir ao longo da idade, verificando-se diferenças estatisticamente significativas na satisfação com a vida, com os rapazes a apresentar resultados mais elevados do que as colegas do género feminino. Na escala de Sintomas Psicológicos, mais de um quarto dos alunos refere sentir irritação ou mau humor (30,2%) nervosismo (32,2%) e dificuldades em adormecer (27,3%) e mais de um quinto menciona sentir tristeza (21,2%). Os alunos apresentam um total de 6,5 em 20 na escala de mal-estar psicológico, com diferenças estatisticamente significativas entre os anos de escolaridade, em que os mais novos (5.º ano) tendem a apresentar resultados
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