Saúde psicológica e bem-estar 2024 | OSPBE/DGEEC ix parecendo aqui, tal como noutros indicadores considerados nesta série de 2024 uma situação mais favorável no 12.º ano, face ao 11.º ano. Não se verificam diferenças significativas entre géneros. Relativamente à perceção do impacto da pandemia por Covid-19, verifica-se que um quarto dos alunos relata que, embora a vida em geral se tenha alterado para pior, já voltou tudo ao normal e um terço considera que a vida em geral, se alterou pouco com a pandemia (41,3%). Os alunos mais novos tendem mais frequentemente a achar que a vida piorou e ainda não recuperaram, enquanto os mais velhos mostram uma maior tendência para considerar que a vida pouco se alterou ou até melhorou. Os rapazes tendem a concordar mais frequentemente que as suas vidas em geral se alteraram com a pandemia, quer para pior, e ainda não sentem que tenham recuperado (12,7%), quer para pior, mas já voltou tudo ao normal (25,1%), quer para melhor (23%). No género feminino, mais frequentemente se considera que as suas vidas em geral se alteraram pouco com a pandemia (41,8%). Sublinhando algumas relações entre parâmetros avaliados, a idade apresenta correlações negativas com a maioria das SSES | Competências Socioemocionais, o que sugere que, à medida que a idade aumenta, os níveis de otimismo, controlo emocional, resiliência, confiança, curiosidade, sociabilidade, persistência, criatividade, energia, cooperação e autocontrolo tendem a diminuir. O 12.º ano, nesta série de 2024, é uma alteração a este padrão muito nítido em 2022. As subescalas SSES | Competências Socioemocionais apresentam correlações positivas entre si, por exemplo: o otimismo aparece positivamente correlacionado com a confiança, e a curiosidade está positivamente correlacionada com a persistência e com a criatividade. O Bullying apresenta correlações negativas significativas com a maioria das variáveis das
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