Guerra Colonial Guerra num território ou região (colónia) que é controlado, governado e explorado por uma potência estrangeira. A Guerra Colonial Portuguesa foi um conflito armado travado entre Portugal e os movimentos de independência das suas colónias africanas (a que o Estado Novo passou a chamar províncias ultramarinas), principalmente Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, entre 1961 e 1974. Este conflito foi caracterizado essencialmente por ações de guerrilha, numa tentativa de obter a independência por parte dos movimentos de libertação, como o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), a UPA/FNLA (União dos Povos de Angola / Frente Nacional de Libertação de Angola), a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde). A guerra teve um grande impacto nas sociedades portuguesa e africana, causando elevadas perdas humanas e económicas. Constituiu uma das principais causas da queda do regime ditatorial, devido à recusa do governo em proceder à descolonização e aceitar o direito à autodeterminação e independência destes territórios. A Revolução de 25 de abril de 1974 levou ao fim da guerra colonial, às negociações para a descolonização e à proclamação da independência da Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola. Timor-Leste e Macau seguiram processos diferentes. “Entrevista ao Coronel Rodrigo Sousa e Castro” saber mais… 26
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