Estudo Autónomo... Acredita és capaz! Percursos, Metas e Horizontes

Estudo Autónomo... Acredita, és capaz! Percursos, Metas e Horizontes 8 (Holec, 1979; Ben-Zvi & Sfard, 2007). Neste processo, o professor é um ator fundamental no desenvolvimento de autonomia desde o início da escolarização. Quanto maior o investimento do docente na promoção destas capacidades, maior a capacidade do aluno para evoluir e tomar decisões de forma autónoma. O atual contexto veio catalisar a urgência de uma educação em que as práticas já não são um processo que acontece para o aluno, mas que acontece com o aluno (Bayse, 2014). Assim, considerámos como ponto fundamental a inclusão de conteúdos educativos digitais diferenciadores, diversificados e inclusivos, com o objetivo de apoiar o estudo autónomo e o trabalho em sala de aula, proporcionando aprendizagens com significado e formalizando a ligação ao mercado de trabalho, à academia, ao tecido empresarial e à sociedade civil. Sendo este um contexto de aprendizagem digital, foi nossa opção utilizar, na organização dos conteúdos, a abordagem de microaprendizagem como uma técnica de ensino à distância. Esta abordagem consiste em disponibilizar o currículo em pequenas quantidades de tópicos de conteúdo curricular que os alunos podem assimilar em curtos períodos com diversidade e formatos interativos (Redondo, Rodríguez, Escobar & Vilas, 2021). Estes desafios exigem que os professores trabalhem de forma colaborativa, com o objetivo de enquadrar e resolver os muitos problemas que surgem no desenvolvimento e ajustamento do currículo à abordagem de microaprendizagem (Hargreaves, 1998). Leong, Sung, Au & Blanchard (2021) destacam alguns dos principais benefícios da utilização da abordagem de microaprendizagem que incluem: (1) melhor retenção de conceitos, (2) melhor envolvimento dos alunos, (3) melhoria da motivação dos alunos, (4) envolvimento na aprendizagem colaborativa e (5) melhoria da capacidade e desempenho de aprendizagem. A comunicação é um eixo estratégico fundamental que operacionaliza a autonomia e a microaprendizagem. Para tal considerou-se necessário estabelecer uma articulação entre a linguagem verbal e a linguagem não verbal. Ou seja, garantir a coerência entre a componente das imagens (e outros estímulos visuais) e o registo discursivo, optando-se pelo discurso direto e a interpelação ao utilizador fazendo uso da segunda pessoa do singular. A estratégia de comunicação externa deste projeto define o caminho para comunicar e chegar a cada um dos públicos, sejam eles os alunos, os professores, as escolas ou as famílias. A linguagem dos RED expressa a identidade de cada conteúdo e está focada no aluno, desde o título, à imagem ilustrativa e à linha de organização de cada uma das secções que compõem o recurso:

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