Estudo Autónomo... Acredita és capaz! Percursos, Metas e Horizontes

Estudo Autónomo... Acredita, és capaz! Percursos, Metas e Horizontes 192 ▪ A adequação dos RED testados, em termos científico-pedagógicos e técnicos, foi validada no contexto empírico e o seu potencial para promover mudança e inovação pedagógica foi valorizado pelas professoras. ▪ Professores e alunos atribuem importância aos RED como fator motivacional e promotor de autonomia. ▪ Os alunos valorizam a utilização dos RED, para além da sala de aula, na preparação dos testes e na revisão/consolidação das aprendizagens. ▪ Os alunos revelaram recetividade para aprender com metodologias ativas, apoiadas em RED. ▪ O papel do professor é fundamental na integração pertinente dos RED e na criação de oportunidades de aprendizagem autónoma, significativa, inclusiva e diferenciada. Tendo em conta, a interpretação das valorações de alunos e professores, assim como dos dados recolhidos por observação, julgamos poder confirmar a hipótese inicial: «Os RED sobre a obra de Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, disponíveis na plataforma #EEC@, podem promover a aprendizagem autónoma e significativa, centrada no aluno e na tarefa, num contexto de mudança.» Contudo, foram identificados constrangimentos: ▪ falta de recursos tecnológicos e rede wifi na escola (no contexto de sala de aula); ▪ cultura pedagógica ainda muito centrada no professor (exposição/receção); ▪ organização do espaço e dos tempos escolares (ensino em «gavetas», tempos fragmentados, pouca integração de saberes em projetos ou temas com relação com outros conhecimentos dos alunos, salas de aula organizadas para ensino expositivo, etc.); ▪ limitações de gestão do tempo (extensão de programas) e de organização do trabalho dos professores (burocracia) para se explorar todo o potencial das propostas dos RED da plataforma. ▪ fragilização da autonomia do professor para a criação de soluções mais sistemáticas de inovação e de mudança, rentabilizando os RED. ▪ rotinas de aprendizagem autónoma, de autorresponsabilização e autorregulação dos alunos ainda longe de atingirem os níveis desejáveis, e alunos ainda muito mobilizados por fatores externos, como a competitividade e a recompensa.

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