Estudo Autónomo... Acredita, és capaz! Percursos, Metas e Horizontes 153 Escape Room: experiências de aprendizagem numa escola TEIP Luísa Lázaro Resumo Este artigo centra-se num caso específico de colaboração entre o #Estudo em Casa Apoia (#EEC@) e escolas parceiras, relatando a planificação e experiência vivida por professores e alunos envolvidos na aula “Escape Room: Historiadores em Ação”, dinamizada numa escola inserida no Programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP). O objetivo é dar resposta à questão de investigação: a plataforma digital do #EEC@ constitui um instrumento promotor de enriquecimento e/ou recuperação de aprendizagens? Trata-se de um estudo de natureza qualitativa que recorreu a uma estratégia de dimensão etnográfica, com a observação participante da professora envolvida na dinamização da aula e o seu relato, orientado por um guião pré-concebido: a) as suas perceções acerca do ensino que promoveu naquela aula, b) a pertinência da atividade – conteúdos e estratégias – para o público em questão, c) o grau de dificuldade dos recursos, d) o uso dos mesmos na sua dimensão digital e e) a motivação dos alunos. O modo como os alunos interagiram com as propostas de trabalho e os resultados do estudo permitem inferir que a plataforma digital do #EEC@ constitui um instrumento promotor de enriquecimento e/ou recuperação de aprendizagens. Palavras-chave: #EstudoEmCasa Apoia| História| Flexibilidade Curricular| Educação Digital| Escolas TEIP Introdução A autonomia das escolas e a flexibilidade curricular preconizados pelo Decreto-Lei 55/2018, de 6 de julho, da Presidência do Conselho de Ministros (2018) sugerem a renovação de práticas, tendo em vista a criação de estruturas, espaços, dinâmicas e projetos que, promovendo o trabalho colaborativo, sejam potenciadores de reflexão e inovação, trazendo melhoria aos processos educativos. Com a globalização e a ubiquidade proporcionada pelas ferramentas digitais de informação e comunicação, as escolas estão cada vez mais abertas aos espaços exteriores, expondo-se quer a novas realidades quer a novas ideias e formas de trabalho. Essa realidade é mais sentida pelas escolas inseridas
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