Estudo Autónomo... Acredita és capaz! Percursos, Metas e Horizontes

Estudo Autónomo... Acredita, és capaz! Percursos, Metas e Horizontes 108 um programa tutorial ou um exercício prático, um ambiente de autor ou recursos mais simples na sua dimensão de desenvolvimento como um blogue, uma página web, ou uma apresentação eletrónica multimédia. Desde que armazenados em suporte digital e que “levem em linha de conta, na sua conceção, considerações pedagógicas” (TCHOUNIKINE, 2011). Neste sentido, um recurso digital cujos elementos permitam a modelação, a simulação, a animação, a combinação multimédia, a interatividade (que pode assumir formas diferentes), induz certamente estratégias de ensino e modos de aprendizagem diversificados e que podem ser orientados para a manipulação dos objetos, para a interação com os elementos do recurso, para a observação ou representação dos fenómenos, ou ainda para a aprendizagem de conceitos e teorias através da combinação de imagens, palavras e sons. Ou seja, falamos de recursos que possibilitem aos professores e alunos desenvolverem trabalho educativo diferente e com mais-valias claras, em relação ao que poderiam desenvolver com o apoio de meios tradicionais de ensino (RAMOS, 2009). De forma a aferirmos como os alunos do ensino secundário e os alunos do ensino profissional exploraram os RED, optámos pela realização de uma estratégia de investigação de caráter intensivo, tendo em conta o universo do estudo (alunos da turma), bem como recorremos a uma multiplicidade de técnicas que permitiu o contacto direto com a população em estudo. De entre o conjunto de técnicas de recolha e de tratamento da informação que foram acionadas no decurso do processo de investigação, optámos pelas técnicas não documentais, nomeadamente, a observação e o inquérito por entrevista e por questionário. Os resultados do presente estudo irão constituir uma ferramenta de extrema importância para que a equipa do #EEC@possa reajustar e melhorar a qualidade dos RED disponibilizados na plataforma e, desta maneira, ir ao encontro das necessidades e interesses dos alunos, de forma a serem constituídas aprendizagens significativas. Estas pressupõem que o que vai ser aprendido tem de fazer sentido para o indivíduo que aprende e isto só acontece quando a nova informação se ancora nos conceitos relevantes já existentes na estrutura cognitiva do indivíduo (AUSUBEL, 1963). De acordo comMoreira, “é importante reiterar que a aprendizagem significativa se carateriza pela interação entre conhecimentos prévios e conhecimentos novos, e que essa interação é não literal e não arbitrária. Nesse processo, os novos conhecimentos adquirem significado para o sujeito e os conhecimentos prévios adquirem novos significados ou maior estabilidade cognitiva” (MOREIRA, 2010).

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