Saúde Psicológica e Bem-estar | Observatório Escolar 350 Conclusões globais Apesar da elevada heterogeneidade na hierarquização das variáveis estudadas, associada também à assimetria dos tamanhos amostrais entre regiões, as diferenças entre regiões (NUTS III) são globalmente significativas para as variáveis de cariz psicológico, bem como para a perceção de competências socioemocionais, aparecendo destacada pela positiva a região do Baixo Alentejo e, pela negativa, a zona de Coimbra e Oeste. Uma análise da situação destas regiões torna claro que algumas delas são focos que se destacam pela positiva ou pela negativa, no seio de regiões mais vastas onde a hierarquização foi por vezes diferente. Regista-se grande heterogeneidade nas regiões, tanto nos indicadores de saúde psicológica como na perceção de competências socioemocionais, sendo de salientar que, analisando as diferenças por NUTS II e por NUTS III, se constata que, mesmo nas zonas identificadas com indicadores mais positivos na análise por NUTS II, há focos problemáticos (por exemplo na zona Norte) e que mesmo em zonas mais problemáticas (Alentejo) aparecem focos de privilégio (Baixo Alentejo). Do ponto de vista da promoção da saúde psicológica dos alunos, é importante que se identifiquem os fatores modificáveis, sobre os quais se pode atuar. Neste caso, os fatores contextuais (as características do agrupamento, a qualidade da relação com os professores, a perceção de segurança e ambiente não violento, o sentimento de pertença à escola, a qualidade das relações com os amigos, a gestão dos momentos de avaliação) parecem ser suscetíveis de ser modificáveis, o que significa que os resultados obtidos por esta via poderão ser mais rápida e eficazmente melhorados.
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