E-book Saúde Psicológica e Bem-estar

Saúde Psicológica e Bem-estar | Observatório Escolar 345 Conclusões globais avançando. No entanto, os alunos do 2.º ano são referidos como tendo mais problemas emocionais, mais problemas de relação com os colegas e mais problemas no total, sendo justamente os alunos que transitaram da educação pré-escolar com a pandemia. O género masculino é descrito pelos docentes como tendo mais problemas de comportamento, mais hiperatividade, mais problemas de relacionamento com os colegas e menos comportamentos prossociais. Os alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário A idade e o género No geral, as dificuldades agravam-se à medida que a escolaridade vai avançando. Globalmente, o 8.º ano apresenta-se como uma exceção a esta evolução linear, revelando uma situação, em geral, menos favorável que os outros anos de escolaridade, sendo estes justamente os alunos que iniciaram o 2.º ciclo do ensino básico (transição) com a pandemia. Os alunos do 5.º ano de escolaridade apresentam melhores índices de bem-estar e menos sintomas, contrariamente aos alunos do 12.º ano, que reportam menor índice de bem-estar e maior sintomatologia. São verificadas diferenças em todas as dimensões das competências socioemocionais avaliadas. Verifica-se uma predominância do 5.º ano a apresentar maiores índices de otimismo, confiança, sociabilidade, criatividade, energia e menor ansiedade face aos testes, em oposição ao 12.º ano. A exceção é o envolvimento em bullying, que tende a diminuir com o aumento do nível de escolaridade. Também na curiosidade, criatividade, sentimento de pertença à escola e relações com os professores se destaca o 5.º ano pela positiva. O 8.º ano de escolaridade salienta-se negativamente nas dimensões controlo emocional, persistência/perseverança, cooperação e autocontrolo.

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