Observou-se uma associação entre uma maior ansiedade com os testes e menores níveis de competências socioemocionais, menor qualidade de vida e menor perceção de satisfação com a vida e a maiores níveis de sintomas psicológicos. Globalmente, a qualidade de vida percebida e a satisfação com a vida apresentam-se positivamente associadas ao SSES à idade/escolaridade e ao género. O aumento de idade não acarreta benefícios para a melhor perceção da qualidade de vida ou para a satisfação com a vida. À medida que a satisfação com a vida aumenta, o mesmo acontece com o SSES | Competências Socioemocionais e as dimensões PYD | Desenvolvimento Positivo (confiança, conexão e competência), e à medida que a satisfação com a vida diminui, aumentam os sintomas de mal-estar psicológico, ansiedade, depressão e stresse, ansiedade com os testes e envolvimento embullying. Saúde Psicológica e Bem-estar | Observatório Escolar 15 Sumário executivo Os resultados permitem identificar grupos em maior risco de não conseguir progredir num desenvolvimento positivo e saudável, nomeadamente as raparigas e os adolescentes mais velhos. Os rapazes e os adolescentes mais novos (7.º ano) revelam mais satisfação com vida, mais desenvolvimento positivo e mais competências, e inversamente, apresentam menos sintomas de mal-estar psicológico e menos sintomas de stresse, ansiedade e depressão. Verifica-se que os adolescentes do 8.º ano revelam resultados de maior risco quando comparados com os mais novos, mas também quando comparados com os do 10.º ano em alguns dos indicadores, o que remete para uma atenção e foco especial para os estudantes deste ano de escolaridade (alunos que mudaram de ciclo no ano em que se iniciou a pandemia? Os tradicionais “terríveis” oitavos anos?) (…) grupos em maior risco de não conseguir progredir num desenvolvimento positivo e saudável (…) as raparigas e os adolescentes mais velhos.
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