I &D | 2 5 a n o s d e E s t a t í s t i c a s o f i c i a i s em P o r t u g a l P á g . | 2 3 9 De modo a compreender a operação estatística dos dias de hoje, importa assinalar as principais características, bem como as alterações que ocorreram ao longo dos anos e que resultaram numa operação estatística que se considera sólida, estável, e que constitui o principal instrumento de medição da Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal. Situa-se, assim, cronologicamente a recolha direta de dados, relembrando que, entre 1995 e 2007, o inquérito foi realizado nos anos ímpares, sendo estimados os dados referentes aos anos pares intercalares. A partir de 2007, o IPCTN passou a ter uma periodicidade anual. IPCTN 1995 Na inquirição cujo ano de referência era 1995 não foram realizadas alterações relevantes ao questionário nem aos conceitos básicos, tendo-se por base a versão de 1993 do Manual de Frascati. Contudo, realizaram-se as seguintes alterações: ▪ Na recolha de dados e no seu apuramento foi realizada a revisão do conceito de investigador, passando a ser considerados nesta categoria todos os indivíduos com grau académico igual ou superior a bacharelato; ▪ No que respeita ao universo de inquirição, realizou-se a reafetação aos setores Empresas e Ensino Superior de algumas unidades anteriormente classificadas como Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos (IPSFL). Os Instrumentos utilizados na inquirição na operação estatística relativa ao ano de 1995 foram os mesmos dos inquéritos anteriores, ou seja, foi utilizado o questionário em formato papel, enviado a todas as unidades inquiridas por via postal. Neste processo, o preenchimento, devolução e acompanhamento da resposta foi sempre apoiado pelos técnicos do Observatório das Ciências e das Tecnologias. A recolha de dados decorreu entre maio e outubro de 1996. O instrumento tradicional de recolha de dados era o questionário em formato papel, enviado por via postal.
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