EVENTO DGEEC Education at a Glance 2024 A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou a publicação Education at a Glance 2024 (EAG2024) que constitui uma das mais relevantes fontes de informação sobre indicadores e dados estatísticos associados a processos formais de educação e formação, e respetivos resultados (educacionais, sociais e no mercado de trabalho). Cada edição do Education at a Glance centra-se num tema específico. A edição de 2024 centra-se na equidade na educação, fornecendo indicadores sobre as lacunas nos resultados educativos e discutindo o efeito do sucesso escolar nos resultados do mercado de trabalho. O evento de lançamento do EAG em Portugal, contou com a abertura do Diretor-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, Nuno Neto Rodrigues, com a apresentação do estudo por parte do Chefe da Divisão de Assessoria e Implementação de Políticas da Direção da Educação e Competências da OCDE, Paulo Santiago, bem como com a intervenção do Ministro da Educação,Ciência e Inovação Fernando Alexandre. Info N.º 4 Outubro 2023 33 10 setembro 2024 10h30-12h00 Teatro Thalia, LISBOA Evento organizado pela DGEEC. A transmissão do evento encontra-se disponível noCanal do YouTube da DGEstE. Documentação sobre o relatório: - Education at a Glance 2024[PDF] - Country Note–Portugal –versão inglesa [PDF] - Country Note–Portugal –versão portuguesa [PDF] - Spotlight “Equity in education and the labour market” [PDF] - Sources, Methodologies and Technical Notes [PDF] Página da OCDE - Education at a Glance 2024. Principais resultados do relatório •As taxas deabandono escolar no ensino secundáriodiminuíram, na maioria dos países da OCDE, de uma média de 8% em 2013 para 7% em 2022. No caso de Portugal, a taxa de abandono escolar no ensino secundário diminuiu de 1,1% em 2013 para 0,6% em 2022; • Em média, em toda a OCDE, a grande maioria das crianças entre os 3 e os 5 anos estão matriculadas na educação para a primeira infância, 75% das crianças com 3 anos, 89% das crianças com 4 anos e 85% das crianças com 5 anos estão inscritas em programas CITE 0, em 2022. Acima da média da OCDE, está Portugal, onde 86%, 99% e 100% das crianças, respetivamente, estão matriculadas neste nível de educação; • Em Portugal, das mulheres que entraram pela primeira vez no ensino superior, 5% optaram pela área da educação, 18% pela área da saúde e proteção social e 18% pela área STEM. No caso dos homens que entraram pela primeira vez no ensino superior, estas percentagens são de 2%, 6% e 43%, respetivamente; • Em toda a OCDE, 63% dos estudantes que obtiveram um diploma de licenciatura (ISCED 6) fizeram-no em instituições públicas, em 2022. Acima da média da OCDE, está Portugal, onde 79% dos estudantes que obtiveram um diploma de licenciatura fizeram-no em instituições públicas; • Portugal gasta 5,0% do seuPIBem instituições de ensino do 1.º ciclo do ensino básico ao ensino superior, valor muito semelhante ao da média da OCDE; • Em Portugal, a percentagem de professores com50 anos ou mais, está em todos os níveis de ensino, acima da média da OCDE; • Em Portugal, entre 2016 e 2023, a percentagem de pessoas com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos: - sem o ensino secundáriodiminuiu 13 pontos percentuais (de 31% para 18%); - com qualificações de nível secundárioaumentou 6 pontos percentuais (de 35% para 41%); - comensino superior como nível de escolaridade aumentou 6 pontos percentuais (de 35% para 41%). • Nos países da OCDE, em 2022, os trabalhadores entre os 25 e os 64 anos que não concluíram o ensino secundário ganham, em média, menos 18% do que os que concluíram este nível de ensino. Entretanto, os trabalhadores com ensino superior ganham, em média, 56% mais do que aqueles que possuem apenas o ensino secundário. No caso de Portugal, estes valores são de menos 16% e de mais 73%, respetivamente; •A conclusão do ensino superior não ajuda a reduzir as disparidades salariais entre homens e mulheres. No conjunto da OCDE, as mulheres jovens (25-34 anos) com um diploma do ensino superior ganham, em média, 83% do salário dos seus pares masculinos, enquanto o valor correspondente é de 80% em Portugal. Com o ensino secundário ou pós-secundário não superior, as jovens ganham em média 84% do salário dos seus pares masculinos na OCDE e 83% em Portugal.
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